Outras redes poderão aderir à plataforma, sobretudo as farmácias ou drogarias que já integram o Rappi. As conversas com empresas em São Paulo já acontecem.
A funcionalidade vem puxada pelo salto de demanda em pedidos de medicamentos. Em 2020, os pedidos de farmácias e supermercados — segmentos que têm a demanda tabulada em conjunto — pelo Rappi subiram 79% na comparação com o ano anterior. O app destaca, porém, que entre maio e agosto do ano passado, no auge da pandemia, o número de pedidos de farmácia triplicou.
“Agora, mais do que nunca, é fundamental que as pessoas tenham acesso a medicamentos com maior segurança e eficiência do que a receita por papel. Nos últimos meses, registramos um aumento significativo na demanda por entrega de receitas e itens de farmácias — e a partir de agora essa procura tende a crescer ainda mais, principalmente entre aqueles que precisam de receita com regularidade”, diz Sérgio Saraiva, à frente do Rappi no Brasil.
Para executar o novo serviço, a empresa desenvolveu um mecanismo que permite às farmácias validarem as receitas digitais de remédios controlados, dispensando a assinatura colhida presencialmente na venda desses medicamentos.
Isso pode ser feito via qualquer serviço de receita digital utilizado pela drogaria, como o do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio (Cremerj) ou da NexoData, start-up de tecnologia para prescrição digital de medicamentos e parceira do Rappi no projeto.
Ficam de fora os medicamentos tarja preta e alguns de tarja vermelha, conforme regras da Anvisa. Mas a ferramenta engloba os pedidos feitos por meio de receituário simples em duas vias, como antibióticos, e também outros de receituário especial.
Responsável pelo maior volume de vendas no segmento de farmácias no Rio e em Niterói, a Drogaria Venancio tem sua rede como exclusiva do novo serviço neste primeiro momento.
Fonte: O Globo