Por Redação | Cada vez mais a sociedade tem se preocupado de maneira consciente com a agenda ESG, deixando claro para o mercado que o foco no tema hoje por parte das empresas é algo fundamental. Nesta linha, a RZK Energia segue trabalhando junto a seus parceiros para aumentar a oferta de energia a partir de fontes renováveis. Um dos maiores projetos da companhia envolve a RaiaDrogasil. O projeto conta com cinco usinas que fornecem energia limpa por meio de geração distribuída (GD) a mais de 600 farmácias nas capitais de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. O modelo consiste na produção de energia realizada próximo ao centro do consumo, reduzindo custos e evitando perdas técnicas nos processos de distribuição e de transmissão, o que torna a conta final mais barata e contribui para o desenvolvimento sustentável.
De acordo com Ricardo Valente, Diretor Comercial da RZK Energia, o investimento privado em fontes de energia limpa é uma tendência que ganha força no Brasil, contribuindo não apenas para a adoção de uma matriz renovável e ecologicamente correta, mas também na criação de empregos e geração de renda para diversas famílias. “Quem adota o modelo de GD, além de reduzir perdas elétricas e minimizar os impactos ambientais, também está ganhando agilidade para o atendimento de suas demandas e a confiabilidade na geração de energia, já que esse modelo conta com fontes próprias de fornecimento”, explica Valente. “Assim como a RaiaDrogasil, acreditamos que o consumidor pode e deve ter acesso a energias limpas, seja dentro de casa ou nos locais que frequenta”.
Desde 2021, a RaiaDrogasil conta com compromissos públicos associados à sua estratégia de sustentabilidade. Dentre eles, um compromisso de ter 90% de suas unidades próprias consumindo energia elétrica de fontes renováveis até 2030. Hoje a rede contempla no projeto a implantação de 68 usinas de geração distribuída, com geração fotovoltaica, PCH (pequenas centrais hidrelétricas) e biogás, que estarão distribuídas por todo território nacional até o final do projeto. Atualmente, são 1.892 farmácias conectadas a usinas de GD, representando 67% da rede de farmácias da RD. Além dos benefícios ambientais, a companhia também se beneficia com uma redução de custo de 20%, em média, frente ao mercado cativo de energia.
“Desde o início do projeto, evitamos a emissão de 16.028 toneladas de CO2 na atmosfera, o que equivale a 114.400 de árvores plantadas”, afirma Milton Alvim Jr, diretor de Patrimônio da RaiaDrogasil. A iniciativa reforça a estratégia de sustentabilidade da companhia, que estreou a sua participação no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3 em janeiro deste ano.
Das cinco usinas planejadas dentro da parceria com o Grupo RaiaDrogasil, quatro já estão em operação ou em fase final para entrarem em operação. Entre elas, a usina de energia solar fotovoltaica localizada na cidade de Céu Azul, no Paraná, com capacidade instalada de 4,26 Megawatts de potência; e a usina de biogás Quartzo Rosa, que utiliza em sua geração os resíduos do aterro sanitário Bandeirantes, na capital paulista. Esta última, em particular, é de grande importância para o projeto entre as empresas, devido ao seu volume de geração de energia e à dificuldade de construir usinas em plena cidade de São Paulo.
Junto a essas, outras duas usinas, ambas de energia solar fotovoltaica, entram em operação no início deste segundo semestre de 2023. Uma está localizada na cidade de Guatambu, em Santa Catarina, e a outra na cidade de Embu Guaçu, em São Paulo.
Em conjunto, as quatro usinas em estágio avançado totalizam capacidade instalada para a geração de 36.400 MWh por ano de energia proveniente de fontes 100% renováveis. Elas evitam a emissão de mais de 1.500 toneladas equivalentes de CO2 por ano, o que é proporcional ao sequestro de gás carbônico por 9.200 árvores de Mata Atlântica ao longo de seus primeiros 20 anos de existência.
Com informações de Mercado&Tech
Fonte: M&C