Por Redação –
Santa Catarina ganhará 100 novas lojas de proximidade da bandeira Ponto Mime nos próximos anos. A rede, que pertence ao Grupo Agricopel, abriu sua primeira unidade em fevereiro. “A loja piloto está em Jaraguá do Sul, embaixo do nosso prédio. São 106 m² de área de vendas, com aproximadamente 3 mil itens. A gente quer ser a solução da despensa da casa das pessoas. A bandeira nasce como um mercado de vizinhança ou proximidade, não só em mercearia, mas com uma proposta de valor que vai de encontro à recorrência”, afirma, com exclusividade ao Jornal Giro News, Carlos Miguel Ziegler, head de negócios da unidade de varejo do Grupo Agricopel. O modelo tem como destaques a padaria e o açougue com autosserviço, a oferta de bebidas geladas, o FLV, o café e as máquinas de espremer suco de laranja e moer café.
Proximidade x Conveniência
Segundo o executivo, a loja possui atendentes, mas também permite que o cliente faça toda a jornada com autoatendimento, devido à instalação de dois self-checkouts – além de dois checkouts. “O projeto foi pensado para a jornada de consumo do shopper. Todos os produtos de café da manhã estão agrupados em um corredor, por exemplo”, destaca Ziegler. A bandeira nasce com a expertise de varejo do Grupo Agricopel, que também opera 55 lojas de conveniência em postos de combustíveis. No entanto, as propostas de valor dos formatos são diferentes. “O Mime é focado em conveniência, para a jornada de quem vai até o posto de gasolina, e tem cerca de 1.000 itens. Já o Ponto Mime é para reposição de despensa e não será instalado em postos, apenas em ruas”, analisa.
Chegada a Joinville
A expansão da bandeira se dará através de operação própria e sua primeira fase contempla 15 lojas na cidade de Joinville. “A primeira unidade abrirá em dois meses e o segundo ponto ainda está sendo definido. Depois, começaremos a expansão para o resto de Santa Catarina, com lojas de aproximadamente 250 m² de área de vendas. A expectativa é abrir uma unidade por mês.” O desafio, de acordo com Ziegler, é educar os clientes de que o conceito da operação é de supermercado, e não de conveniência. A estratégia inclui adaptação da linguagem de mercado e posicionamento de preço. “Pretendemos estar em áreas de moradia, e não centrais. A ideia é ser vizinho do shopper e estar inserido na comunidade”, conclui o head.
Fonte: GiroNews