O modelo de planos mensais, de canais de streaming a academias de ginástica, virou um negócio lucrativo. Com um detalhe: sempre cabe mais um
Por André Lopes
As empresas já entenderam uma característica bem notável do mercado nacional: a sede por serviços. E, lançando mão de uma escala de digitalização acelerada, garantiram nas vendas de recorrência e de planos mensais um modelo de negócios bastante lucrativo. Com um detalhe importante: há sinais de que no bolso do brasileiro cabe mais.
Essa é uma das conclusões de um estudo inédito sobre o setor de assinaturas no Brasil, realizado pela plataforma de pagamentos Vindi e obtido com exclusividade pela EXAME. Para ter uma ideia, quase 70% do público consultado gasta acima de 100 reais com mensalidades. E a parcela dos que investem mais de 300 reais (38%) é 2,8 vezes maior do que a dos que gastam até 50 reais (12%). Com destaque a classificação da Região Norte que, com 40,5% dos consultados investindo mais de 300 reais por mês, tem o maior tíquete do país. Com esse perfil, mais da metade dos brasileiros consegue acessar entre seis e dez serviços mensais.
Fonte: Exame