Por Isabel Butcher | Em 2022, o Pix representou 24% das transações do Brasil no e-commerce. De acordo com o relatório The Global Payments Report 2023, no ano anterior, pouco antes do seu lançamento, o pagamento instantâneo do Banco Central tinha apenas 12% da fatia de mercado de transações nacionais no comércio eletrônico. A previsão é que, em 2026, o Pix seja responsável por 35% do valor de todas as transações neste segmento no País, aponta o estudo encomendado pela Worldpay.
As carteiras digitais também crescem no País. Em 2021, sua participação chegou a 8%. No ano passado, as wallets foram responsáveis por 15% das transações em pontos de venda. De acordo com o estudo, o meio de pagamento é o preferido por 18% dos consumidores.
Mesmo com o crescimento do Pix e das carteiras digitais, o líder dos pagamentos ainda é o cartão de crédito, que representa 39% da população usando a tarjeta no comércio eletrônico. Em pontos de venda, o cartão de crédito tem 37% de market share.
O dinheiro em espécie representa 26% das transações, em especial em momentos de emergência ou quando os consumidores procuram por descontos.
No mundo
De acordo com o estudo encomendado pela Worldpay, existem, no mundo, 64 sistemas de pagamento em tempo real, quatro a mais na comparação com o estudo anterior em 2021. Com isso, os pagamentos account to account (A2A, ou de conta para conta, na tradução livre), responderam em 2022 por cerca de US$ 525 bilhões em valor transacionado somente no comércio eletrônico. Até 2026, a previsão é que o arranjo de pagamento cresça 13% em uma taxa anual composta.
As carteiras digitais respondem por 49% das transações no e-commerce.
Já o Buy Now Pay Later (BNPL) deve crescer 1 ponto percentual, de 5% para 6%, na fatia de mercado de todas as transações no comércio eletrônico.
Sobre o estudo
Este é o quarto ano consecutivo do The Global Payments Report, que faz uma análise dos meios de pagamento em 40 países de cinco continentes.
Entre os meios de pagamento mapeados pela pesquisa estão o cartão de crédito, cartão de débito, pagamentos instantâneos (também conhecidos como A2A – Account to Account), dinheiro em espécie, carteiras digitais, Buy Now Pay Later (“Compre agora, pague depois”) e as criptomoedas.
Fonte: Mobile Time