A ruptura manteve-se praticamente estável no ano passado. O índice foi de 10,08%. Aplicando o percentual sobre o faturamento estimado do setor por SA Varejo, as perdas com falta de produto alcançam R$ 53 bilhões. Seria a terceira rede no ranking do autosserviço brasileiro, um posto acima do que ocupava nos anos anteriores à crise.
Nesse período, de acordo com a Neogrid, a taxa girava em torno de 8%. A crise e o menor patamar de consumo fizeram o varejista reduzir investimentos em estoque, elevando ruptura para casa de dois dígitos.
“Quando comparamos a média anual de 2019 e 2018 percebemos que a falta de produtos vem estabilizando em 10%, apesar de 2018 ter apresentado vários meses com índices de 9%. Se, por um lado, a estabilidade pode ser vista como algo positivo dada a crise que atravessamos, por outro lado, não podemos esquecer que os números ainda não são bons”, afirma Robson Munhoz, diretor de Customer Success da Neogrid.
O executivo acrescenta que o atual patamar ainda não é bom. “Poderíamos trabalhar com uma margem melhor, afinal ruptura representa perda de dinheiro e perda de lucratividade do varejista. Temos potencial como País para melhorar esse cenário”, finaliza.
Fonte: S.A. Varejo