Saiba o que pode ser feito para reduzir esse índice e melhorar o resultado final da sua empresa
Por Redação
As quebras operacionais no varejo alimentar alcançaram uma participação de 57% sobre as perdas totais no ano passado, contra 48% de 2020, o que representa uma alta de 9 pontos percentuais, segundo pesquisa da Abras (Associação Brasileira de Supermercados). Em um ano como este, em que as margens do setor estão pressionadas, o resultado tende a vir de ganhos de eficiência. Há portanto, boas oportunidades a partir da redução das perdas vindas da operação.
Entre as principais possibilidades de melhoria, estão a redução de perdas por prazo de validade expirado e de avarias em produtos. O primeiro item já está no radar da entidade e também da Abia (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos), que vêm discutindo um projeto batizado “best before”, que flexibiliza a regra de validade de produtos definida pelo Código de Defesa do Consumidor, de 1990.
As entidades são favoráveis a determinar que o consumo de produto não perecíveis (de mercearia, como macarrão e chocolates) pode ocorrer preferencialmente até determinada data, definida na embalagem. Com isso, caberá ao consumidor avaliar se leva a mercadoria ou não. Algumas entidades de defesa do consumidor são contra a mudança. A questão vem sendo discutida com órgãos do governo.
Mas há muitas outras formas de reduzir as quebras operacionais, que dependem sobretudo de ações do varejista. Essas iniciativas, ao alcance de todos foram discutidos de forma minuciosa no Programa Papo de Varejo, da SA Varejo.
Fonte: S.A. Varejo