Veja quais são as áreas que conseguiram crescimento de dois dígitos no primeiro trimestre deste ano
O setor de franquias conseguiu crescer 7,6% em termos nominais nos primeiros três meses do ano, mas dentro do setor há segmentos que conseguiram crescer ainda mais, segundo dados da ABF (Associação Brasileira de Franchising).
O segmento que mais se destacou no período foi o de Acessórios Pessoais e Calçados, com crescimento de 15%. Segundo a Associação, o segmento foi favorecido pelo verão mais intenso e prolongado, a competitividade frente a produtos importados e pela exportação.
Lavanderia, Limpeza e Conservação ficou em segundo lugar, com 15% de crescimento. Neste caso, o segmento se destacou pela demanda induzida por promoções e campanhas e pela emenda constitucional que ampliou os direitos das empregadas domésticas no segundo semestre de 2015.
Serviços Automotivos fou o setor com o terceiro melhor resultado, com crescimento de 13%. A expansão do segmento reflete a queda das vendas de veículos novos, fazendo com que os consumidores invistam na manutenção e consertos da frota de seminovos que registra aumento crescente desde 2014.
Os segmentos de Negócios, Serviços e Outros Varejos, por sua vez, apresentou um crescimento nominal de 12% no período. A Associação explica que esse desempenho está ligado à demanda por serviços com um ticket médio mais baixo e produtos de conveniência.
O segmento de Esporte, Saúde Beleza e Lazer também registrou aumento de 12%. Esse desempenho foi impulsionado por tendências consolidadas de consumo direcionadas à qualidade de vida e bem-estar. A diversificação de canais de venda também favoreceu, segundo a Associação.
O levantamento da ABF também mostrou onde estão as franquias no País: 65% das unidades são lojas de rua, 17% estão localizadas em shopping centers, supermercados e home office representam 4% das unidades, 1% está nos terminais de transporte e 8% estão em outros pontos.
Quanto à modalidade de operação das unidades das redes, 85% são lojas, 6% quiosques, 1% adota o conceito store in store (loja dentro de outra loja) e 8% representam modalidades diversas.
“Temos notado uma crescente diversificação dos pontos comerciais e das modalidades operacionais a fim de ampliar a ocupação territorial, atingir novos consumidores e se adaptar ao atual momento econômico”, explicou, em nota, Claudio Tieghi, diretor de inteligência de mercado da ABF.