Um dos principais especialistas em omnichannel no Brasil, o VP de Digital e Omnicommerce da Linx, Jean Carlo Klaumann, conversou com o diretor de Relacionamento do E-Commerce Brasil, Samuel Gonsales, e trouxe um debate bastante interessante sobre o futuro do comércio online.
Assista abaixo ao bate-papo completo entre dois especialistas em omnichannel:
Bastante otimista, Klausmann acredita que o e-commerce tem tudo para crescer em ritmo gradual nos próximos anos e que com a mudança no comportamento do consumidor após a pandemia da Covid-19, o processo pode ser ainda mais acelerado.
“A gente tem tudo para sair do 6% de penetração do online para 12% em dois anos aproveitando esse boom de novos consumidores se educando a comprar online. Então personalizar a jornada de maneira omni é crucial”, aponta o especialista.
De maneira bastante clara, Klausmann explica como a Linx mudou a sua maneira de trabalhar após a pandemia e como percebeu que existe uma oportunidade para o varejo, desde que o varejistas esteja aberto a novas experiências.
“As soluções da Linx atingem 70 mil varejistas no varejo físico e mais de mil no digital e a gente percebeu que o mercado entende o omnichannel no caminho feliz. O consumidor vai entrar no site, ele vai ver o estoque, o inventário vai estar correto, ele vai poder ir na loja no horário que ele combinou e as coisas vão acontecer como devem ser, com satisfação. A gente conseguiu encontrar clientes com a mesma vontade de testar essas ferramentas, com o mesmo desejo de testar, errar e acertar e a gente amadureceu o nosso time para entender como mitigar o caminho infeliz, como apoiar etapas”.
E quando a pandemia passar?
Uma das principais preocupações dos varejistas hoje é entender como será o futuro do comércio eletrônico depois que a pandemia do novo coronavírus passar. O chamado “novo normal” ainda está no escuro para muitas pessoas. Para o VP da Linx, porém, alguns paradigmas já foram quebrados.
” Do mesmo jeito que a Linx sempre trabalhou num mercado mais qualificado, ela teve que procurar soluções criativas, ágeis para trazer soluções de curtíssimo prazos para os clientes. E do outro lado, as empresas mostraram uma disponibilidade para correr riscos que elas nunca tiveram”.
Para Klausmann, a logística passou a ser vista de maneira mais omnichannel e a preocupação de como estar mais próximo dos clientes, finalmente aflorou nos lojistas.
“Entender os novos canais de venda que surgiram também veio para ficar. Antes você tinha o e-commerce e o marketplace. Agora você tem redes sociais ativas, soluções de mensageria, representantes, tem afiliados, tem uma série de oportunidades que se mostraram muito efetivas”.
Fonte: E-commerce Brasil