Marketplace investirá recursos na expansão do portfólio e entrada em outros mercados da América Latina – e não exclui dos planos novas aquisições
Por Redação
A Olist, startup dona de uma plataforma de e-commerce para varejistas e marcas, anunciou nessa quarta (15) o fechamento de uma nova rodada de investimento em série E que captou US$ 186 milhões, ou R$ 1,05 bilhões. Isso permite à empresa adotar o rótulo de unicórnio, ou seja, empresas que ultrapassaram o valor de US$ 1 bilhão.
A rodada foi liderada pelo fundo americano Wellington Management. Também participaram fundos geridos por SoftBank, Corton Capital, Valor Capital, Goldman Sachs, Globo Ventures e o investidor Kevin Efrusy. A nova captação ocorre oitos meses após anúncio do fechamento da série D, liderada pelo SoftBank e Goldman Sachs.
Segundo Tiago Dalvi, CEO e fundador da Olist, a empresa busca reduzir dores de varejistas e marcas ao tornar a gestão da operação mais eficiente usando ferramentas digitais integradas, eliminando uma “experiência fragmentada”. Atualmente, diz o executivo, a empresa tem 45 mil lojistas e varejistas como clientes.
O dinheiro arrecadado deve continuar financiando uma estratégia de expansão na América Latina por meio de aquisições. No fim de 2020, o Olist adquiriu a startup de social commerce Clickspace e a logtech PAX. Em 2021, foram adquiridas as tech companies VNDA e Tiny ERP.
Segundo Dalvi, novas compras não estão descartados. ” Nosso objetivo no Olist é construir um ecossistema de soluções completo e integrado, seja desenvolvendo essas soluções internamente ou incorporando produtos já relevantes no segmento.”
A empresa planeja ainda, para 2022, uma nova operação de fulfillment – ou gestão de pedidos – que inclui um novo centro de distribuição localizado em Barueri (SP). O objetivo é entregar produtos com maior velocidade aos hubs espalhados pelo país. Outra frente de expansão é a de serviços financeiros, que inclui linhas de crédito para capital de giro.
A startup iniciou também operação no México. Em 2022, a pretensão é expandir o modelo de negócio para mais países da América Latina e introduzir demais produtos do ecossistema gradualmente.
Fonte: IT Forum