Instalado em prédio monumental na Avenida Brigadeiro Faria Lima há nove anos, o Octavio Café acaba de ganhar a primeira filial. Não muito longe da sede original, a nova unidade ocupa o atrium do Shopping Eldorado, onde antes funcionava uma loja Starbucks.
O belo e confortável espaço com 280 metros quadrados, visitado ontem anonimamente pela redação de VEJA SÃO PAULO, é só a ponta do iceberg do que se planeja para o Octavio Café, que pretende se transformar em rede. Nessa loja do Eldorado, foram instaladas duas máquinas italianas da marca La Marzocco, personalizadas na cor laranja. O valor de cada uma delas é 40.000 reais, como conta o gerente de operações Jonas Picirillo.
Conversei com Picirillo que preferiu manter em sigilo os números envolvidos na operação que prevê nada menos que 25 lojas até 2020, incluindo essa do Eldorado. “Há um aporte expressivo do grupo Sol Panamby [dono da marca]”, revela. O grupo não fala em quantias investidas porque há negociações em andamento e isso pode gerar uma guerra de valores entre os donos dos pontos.
O executivo adianta que mais duas unidades estão prontas e devem ser inauguradas em 24 de junho, a próxima sexta, no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, uma na área de embarque e na de desembarque. Picirillo diz que são todas lojas próprias. “Não temos necessidade de montar franquias ou nos associarmos a parceiros externos. Criamos um plano para a expansão”, reforça.
As unidades não adotarão modelos engessados. Podem variar de um quiosque a grandes espaços como esse do Eldorado. “Têm perfis diferentes para atender a comunidade em que está inserida”, explica. “Queremos ter mais proximidade com o consumidor. Na Europa, é mais comum o barista ir à mesa e conversar com o cliente como ele quer seu café.”