Empreendimentos devem alcançar marca de 500 mil m² de área bruta locável até 2020, de acordo com consultoria
O mercado de outlets tem potencial para se expandir nos próximos anos, com o aumento da procura de descontos por parte dos consumidores, mas seu crescimento deve ser limitado. O desenvolvimento do segmento é dificultado pelo seu próprio modelo de negócio, que pressupõe a reunião de grandes marcas com produtos em estoque e a concentração de um número elevado de potenciais compradores nas áreas de influência dos complexos.
A consultoria Cushman & Wakefield avalia que o Brasil poderá ter em torno de 20 outlets quando o segmento chegar ao seu ponto de equilíbrio no curto prazo, o que deve ocorrer em quatro anos, considerando o tamanho da demanda e o ritmo de expansão do mercado. De acordo com a empresa, ao menos 15 projetos serão concluídos até 2019 – oito já estão em funcionamento.
Considerando os empreendimentos em operação, cuja área bruta locável (ABL) total chega a 125 mil m², e as vendas médias reportadas pelas lojas, o segmento deve ter fechado 2015 com um faturamento bruto de cerca de R$ 2,25 bilhões, segundo pesquisa da Associação Brasileira de Outlets (About). Em 2017 o faturamento do segmento previsto pela entidade é de cerca de R$ 4,5 bilhões.