A inclusão de novos canais na rotina de compra da população, com a busca pelo abastecimento em mercadinhos de bairro, pequenos varejos e varejos tradicionais para evitar aglomeração, foi uma das mudanças mais significativas por influência da pandemia. A conclusão é do estudo Consumer Insights da Kantar , especializada em dados, insights e consultoria.
Antes da pandemia, as compras abastecedoras se concentravam, sobretudo, nos atacarejos. Apenas no primeiro trimestre de 2020, em comparação com os últimos três meses de 2019, mais de 2 milhões de lares passaram a comprar em pequenos varejos, mais de 1,2 milhão em varejos tradicionais e mais de 200 mil em supermercados da vizinhança.
Receio de aglomerações e grandes deslocamentos
A busca por lojas menores e mais próximas tem duas razões principais: o intuito de evitar aglomerações, citado por 60,2% dos entrevistados, e o fato de evitar grandes deslocamentos, considerado por 59,6% dos consumidores. Outro fator de peso são os preços acessíveis, lembrados por 53,5%.
O estudo da Kantar também segmentou os perfis de compra para cada tipo de canal de venda. Enquanto os minimercados atraem majoritariamente pessoas de 40 a 49 anos das classes CDE e com filhos adultos, o varejo tradicional é o preferido de quem tem até 29 anos e crianças pequenas.
Fonte: S.A. Varejo