Ao decorrer dos anos o varejo sofreu alterações das quais propiciou um movimento positivo e necessário junto aos mercados e suas formas de serem geridos e desenvolvidos. Antigamente acompanhar os hábitos de consumo se tornava somente mais um dos critérios para vender alguma coisa, não era algo de fato considerado importante ao ponto de despender boa parte de seu tempo a um planejamento estratégico voltado as tendências mais relevantes. Os consumidores possuíam poucas opções, o que corroborava ainda mais para este tipo de comportamento.
Com os avanços tecnológicos e o crescimento extraordinário da comunicação mundial em tempo real estes critérios tiveram que sofrer uma inversão de prioridade. Nesta era a população consumidora passou a contar com uma ferramenta importantíssima na hora da escolha, a informação. Por obras do destino a informação também se tornou “ouro” para o bom conhecimento do mercado pelas empresas e passou então a ser parte de suma relevância nos planejamentos estratégicos empresariais.
O mercado se torna cada vez mais implacável, não abre “brechas” para falhas, e neste olhar as organizações devem principalmente considerar um fator preponderante no momento de desenvolver o seu plano de mercado, ponto este que considero ser crucial e causador de vários insucessos empresariais, a transformação da informação em ação. Este é um ponto crítico do processo que precisa ser analisado criteriosamente. Isto acontece pois o volume e diversificação da informação é enorme e se não ocorrer o filtro correto, decisões de estratégia certamente serão afetadas.
Junto ao novo consumidor, mais exigente e que busca por preço justo e qualidade, surge também o modelo transformado de se tratar as ações de varejo. O novo varejo busca lincar tudo já existente no mercado porém processando o “velho” para o inovador no jeito de atender o cliente/consumidor. Temos como premissas as questões básicas de varejo que é o bom atendimento, preço justo, boa qualidade dos produtos, estruturas físicas adequadas e demais critérios. Porém, como dito, isto é o básico, ou melhor, se tornou obrigação das empresas, o dever de casa como se diz. O novo consumidor quer mais, além disto ele precisa de conveniência, facilidade, excelência no atendimento, agilidade e ser ouvido. Esta última (ser ouvido) é uma das lacunas que mais observo nas empresas apesar de constantemente ser desenvolvido mídias para evidenciar esta importante relação. Na verdade vejo um movimento inverso com o distanciamento na condução entre empresa e cliente. Os lucros são essenciais aos negócios, mas em determinados seguimentos a chamada “economia porca” é realizada de forma demasiada prejudicando o que a organização precisa ter de melhor além do produto, o atendimento e atenção ao cliente (premissa básica). Fiquemos atentos!
Fonte: Administradores