O 100 Open Startups, plataforma que conecta startups a grandes empresas, divulgou na quarta-feira, 4/7, a lista das 10 companhias mais engajadas no ecossistema de inovação brasileiro.
O ranking é resultado de um processo anual que envolve especialistas do mercado, como aceleradoras, investidores e grandes empresas.
A pesquisa também é responsável por apontar as 100 startups mais atraentes na visão do mercado e prontas para investimento.
“Em 2018, 275 startups obtiveram pontuação para o ranking que mede o relacionamento delas com grande empresa, o que constata a consolidação deste mercado. Open Innovation já é uma realidade no Brasil e vem crescendo exponencialmente, o que é comprovado pelos números apresentados”, comenta Bruno Rondani, fundador e CEO da 100 Open Startups.
Entre os setores que se destacaram estão varejo, agricultura, construção, serviços financeiros, alimentação e para PMEs. Já entre as tendências de crescimento identificadas estão marketplace, big data, biotech, visão computacional, IoT, realidade virtual e realidade aumentada.
A líder do ranking de empresas mais engajadas com o ecossistema de inovação é a Accenture, empresa global de consultoria de gestão, tecnologia da informação e outsourcing.
No 2° lugar está a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (ISA CTEEP), considerada uma das principais concessionárias privadas de transmissão de energia elétrica do Brasil. A companhia é responsável pela transmissão de 30% de toda a energia elétrica produzida no Brasil e 60% da energia consumida na região sudeste.
A 3ª colocada é a Natura, fabricante de produtos de beleza. Em abril, a companhia se uniu ao CESAR, centro privado de inovação, para lançar um programa de aceleração. A iniciativa faz parte do Programa Natura Startups, lançado em 2016 com o propósito de incentivar a inovação e o empreendedorismo.
Em 4° lugar aparece a Algar Telecom, empresa de telecomunicações do grupo Algar. A companhia atua em projetos de aceleração de startups desde 2016.
Depois, na 5ª posição, está a Dow, corporação americana de produtos químicos, plásticos e agropecuários. No Brasil, tem mais de 3,5 mil funcionários em 4 escritórios, 21 unidades fabris e 3 centros de pesquisa & desenvolvimento.
A Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) ocupa a 6ª colocação. No ano passado, a empresa selecionou 25 startups para um desafio que buscou soluções para os problemas internos da empresa.
O ranking segue com Johnson & Johnson (7° lugar). Em janeiro, a empresa lançou o Desafio América Latina, que buscou startups com projetos para as áreas de dispositivos pessoais, diagnósticos ou terapêutica digital, ativos naturais e microbioma, cuidados ao ar livre e oncologia, neurociências e doenças infecciosas.
Na 8ª posição está a Matera Systems, fornecedora de plataformas para o mercado financeiro e de pagamentos. A empresa é uma das responsáveis pelo Tech Experience Network (TeN), laboratório colaborativo e multissetorial em Campinas voltado para internet das coisas. O espaço foi criado em conjunto com Baita Aceleradora, CI&T, Icaro Tech e Softex.
A Bosch, empresa multinacional alemã de engenharia e eletrônica, ocupa a 9ª colocação da pesquisa. Em junho, a companhia se reuniu com os grupos Barigui e Rumo e Bosch para lançar o Spark CWB Curitiba, um hub de inovação para startups, corporações e investidores na capital paranaense.
No 10° lugar está a Braskem, empresa química e petroquímica brasileira. A companhia conta com o Braskem Labs, plataforma formada por três programas para incentivar o ecossistema empreendedor. Desde 2015, atua em parceria com diversos players para acelerar negócios e startups.
Fonte: Baguete