Com 49 lojas entre supermercados e hipermercados, dois atacados, três Centros de Distribuição e quatro postos de combustíveis, o Grupo Muffato tem a tecnologia como grande viabilizadora dos processos, além de proporcionar a melhor experiência para os clientes. Com atuação em 17 cidades do Paraná e interior de São Paulo, a rede vem trabalhando fortemente os investimentos em tecnologia, tanto em backoffice quanto na frente de caixa, mas ao melhor estilo “pé no chão”.
“As possibilidades de aplicações de tecnologia estão cada vez mais acessíveis, as soluções estão mais robustas e simples e as possibilidades são enormes, porém as empresas precisam ficar atentas à viabilidade de tudo isso, pensando, principalmente, no foco do negócio”, alerta o gerente de E-commerce e Tecnologia do Grupo Muffato, Fábio Cristiano Donadon. Segundo ele, o varejo não pode se “embriagar” com a tecnologia e perder tempo e dinheiro com modismos e soluções que não tragam retorno ou que desviem os negócios do foco proposto.
Do ERP ao in memory
E a transformação digital também tem impacto direto no Grupo Muffato, que hoje, está focado na união dos diversos canais de atendimento. O omnichannel opera não só nas lojas físicas modernizadas pela tecnologia (com automação nos PDVs, pontos de atendimento, conexão Wi-Fi e catracas eletrônicas) como também pela internet.
“Temos o nosso site de e-commerce com abrangência nacional, nosso serviço de delivery (venda de alimentos e materiais de limpeza online) que atende as cidades onde atuamos, ambos podendo também ser acessados pelo celular e tablet. Temos os aplicativos desenvolvidos para facilitar a vida de nossos clientes, como o que dá acesso ao ClubeFato, programa de relacionamento do Super Muffato”, pontua Donadon. O Grupo atende, inclusive, com tecnologia de self ckeckout, que nas lojas tem o nome de autocaixa.
No backoffice, o trabalho liderado pelo executivo está focado em melhorias do ERP, computação em nuvem e banco de dados em memória, além de Segurança da Informação, que dá todo o suporte ao aparato tecnológico e interação com os clientes. “Não podemos nos esquecer da grande responsabilidade que temos de administrar a segurança das informações que armazenamos e manipulamos. Por isso, há altos investimentos na retaguarda, tanto em servidores e soluções de proteção, quando em cloud computing”, completa.
O futuro chegou
Hoje, o Grupo só consegue realizar determinados processos graças à capacidade computacional, como por exemplo, a segmentação de clientes, análises estatísticas, previsões de demanda e abastecimento. Para o executivo, todo o varejo está passando por transformações e o empresário precisa se adaptar para garantir receita e melhorar a relação com o consumidor.
“Temos alguns projetos em andamento para a implantação de novas tecnologias que vão impactar diretamente no nosso relacionamento com os nossos clientes. Estamos sempre pensando em oferecer experiências únicas de compras para eles”, conclui Donadon.