Uma das principais definições após a compra do Walmart Brasil pelo fundo Advent International, que rebatizou a empresa de Grupo Big, foi a ampliação dos investimentos no formato atacarejo, no qual a empresa atua com a bandeira Maxxi Atacado. Agora, ficam mais evidentes algumas mudanças a serem implementadas sob o comando de Luiz Fazzio, presidente escolhido pelos novos controladores.
Enquanto concorrentes como Atacadão e Assaí não param de inaugurar lojas, o Maxxi viu sua rede ser reduzida de 55 unidades há dez anos para 43 atualmente. Para recuperar o tempo perdido, o plano adotado não será resumido à expansão, mas também a novas diretrizes na operação dos pontos de venda.
Uma das correções deve ser tornar as lojas mais atrativas aos consumidores finais, público cada vez mais interessado em comprar no atacarejo. Até pouco tempo atrás, as filiais do Maxxi Atacado ainda estavam repletas de fardos fechados até em categorias básicas, como desodorante, além de apresentarem pouca variedade de marcas, características que remetem ao início do formato.
O executivo Beto Alves, ex-Atacadão, foi contratado no ano passado para comandar a operação de atacado do Grupo Big, com a missão de levar adiante o processo de revitalização das unidades do Maxxi Atacado. Em Diadema, no ABC Paulista, uma das maiores lojas da bandeira de atacarejo já foi reformulada para um padrão que começa a ser replicado para as demais unidades. Uma das principais mudanças foi o acréscimo de mais de 2 mil produtos ao sortimento, que agora disponibiliza variedade superior a 6 mil itens. Áreas como perecíveis e perfumaria foram bem reforçadas. Quem chega ao ponto de venda encontra também equipamentos, identidade visual e expositores mais modernos.
Na área comercial, um equipe trabalha exclusivamente negociando produtos para as unidades do Maxxi Atacado. Até o final do ano, as 43 lojas devem estar reformadas, e um total de 10 hipermercados devem estar convertidos para o formato atacarejo.
Fonte: S.A. Varejo