Segundo o índice Business-to-Business Online (B2BOL), medido há 16 anos pela E-Consulting, o comércio eletrônico estabelecido entre empresas no Brasil tem a previsão de faturar aproximadamente R$ 2,04 trilhões em 2018. Um aumento de 12,5% em relação ao ano passado, que fechou o período arrecadando R$ 1,81 trilhão.
Cerca de 88% de toda a movimentação no ano do B2BOL será feita em plataformas de marketplaces fechados, praticado entre a indústria e as suas cadeias produtivas e ecossistemas. A expectativa de vendas para esta modalidade é de R$ 1,58 trilhão, 14% a mais do que o R$ 1,39 trilhão conquistado em 2017.
Quem vai impulsionar essas compras na web, segundo a análise, serão os setores de commodities agrícolas e minerais (17,4%), de indústria de base e de capitais (13,13%), de governo e agências públicas (12,7%), de bens de consumo e varejo (12,2%) e de convergência, ou seja telecomunicações, TI e internet, entretenimento e mídia (9,3%).
Já as transações ocorridas em plataformas de marketplaces independentes, os chamados mercados digitais intermediários, terão um incremento de R$ 560 bilhões. No ano passado este valor foi de R$ 420 bilhões. Nesta categoria, bens de consumo duráveis e não duráveis respondem pela maior fatia do total transacionado previsto para o período, algo em torno de 15,6%. Outros segmentos que vão comprar usando este tipo de modalidade serão: química e petroquímica (12,7%); atacado e varejo (11,3%); convergência – telecomunicações, TI e internet, entretenimento e mídia- (10,6%) e utilities (9,7%).
“A consolidação das transações por meio do modelo de marketplaces no Brasil será uma realidade neste ano devido aos intensos movimentos de migração digital e integração de supply chain realizados pelas empresas, em busca de eficiência, agilidade, nível de serviço e competitividade “, explica Daniel Domeneghetti, CEO da E-Consulting.
Fonte: E-Commerce News