A Doce Cacau, rede de franquias de chocolate que fez muito sucesso no início dos anos 2000, vai voltar ao mercado com uma nova estratégia. “Tudo foi reformulado, menos a excelência do produto”, garante o empresário mineiro Jadson de Lima que, em janeiro, finalizou a compra da Qoy Chocolate Experience, que detém também a Doce Cacau. “É uma marca extremamente consolidada em Minas, principalmente em Belo Horizonte, e chocolate é um bom negócio”, acredita o diretor executivo das duas marcas. O objetivo é abrir, até o fim de 2016, entre 20 e 40 franquias somente na capital mineira e na região metropolitana.
O “namoro” com o chocolate começou em julho de 2015, quando ele foi chamado pelas irmãs Andréia e Flávia Falci – até então detentoras das marcas – para prestar uma consultoria à empresa. As duas empresárias, segundo Jadson de Lima, tinham necessidade de se dedicarem mais à vida pessoal. Foi aí que surgiu a proposta de comprar a Qoy Chocolate, e ele topou. Andréia permanece na empresa, mas dedica-se agora muito mais ao fazer daquilo que ama de paixão: é a mestre chocolatier do Grupo Doce Cacau.
ESTRATÉGIAS
Jadson de Lima ressalta que a empresa trabalha atualmente em duas frentes: uma voltada para a Doce Cacau e outra para a Qoy Chocolate. Segundo ele, houve uma modernização das marcas. “A Qoy está mais ‘clean’ e próxima do consumidor”, esclarece ele.
As franquias da Doce Cacau terão agora um formato mais enxuto e acessível a pequenos investidores. Os custos de implantação devem girar em torno de R$ 60 mil – incluindo a taxa de franquia –, dependendo do modelo. “A Doce Cacau volta para competir com as grandes redes de chocolate do país, com um preço mais acessível ao consumidor. O diferencial, claro, continua sendo a qualidade do chocolate”, diz, entusiasmado.
A primeira loja própria da Doce Cacau nesta volta ao mercado será no bairro Buritis, na capital. “Ela deve ser aberta nos próximos 30 ou 60 dias”, conta o executivo. Ele já iniciou conversas com vários interessados em ser franqueados da marca.