A rede de atacado Makro fechou seis lojas no país na quarta-feira. O número equivale a 8% do total de pontos da empresa no mercado brasileiro, com 74 lojas em operação, segundo informações do site da companhia. As unidades fechadas foram as de Cambé (PR), Aricanduva (SP), Marechal Tito (SP), Contagem (MG), Juiz de Fora (MG) e Araçatuba (SP).
O Valor havia informado em julho, em entrevista com o presidente do Marko, Marcos Ambrosano, uma mudança importante no modelo de operação no país, com a migração para o formato de “atacarejo” que atende o consumidor final.
A empresa não informou, na época, a decisão de acelerar os negócios nessa área. Limitou-se a dizer que o retorno era positivo, em termos de tráfego e vendas. Nos últimos cinco anos, quando o atacarejo começou a se expandir e se consolidar no Brasil, o crescimento médio anual do Makro ficou em 3%, de 2013 a 2017, abaixo do atacarejo.
Sobre o fechamento de lojas, a empresa diz que o movimento faz parte do planejamento estratégico da companhia de “renovação do portfólio de lojas e serviços”. Em 2017, o Makro faturou R$ 7,075 bilhões, resultado 13,7% menor ante 2016.
No Brasil desde 1972, o Makro é uma empresa do grupo holandês SHV (Steenkolen Handeis Vareeniging). Opera em quatro países da América do Sul além do Brasil: Argentina, Colômbia, Peru e Venezuela.
Fonte: Valor Econômico