A fabricante de cosméticos francesa L’Occitane informou receita líquida de 1,01 bilhão de euros nos nove meses até dezembro de 2016, um crescimento de 2,3% na comparação com igual período do ano anterior. O Brasil foi o mercado de mais rápido crescimento.
A receita líquida avançou 19,9% no Brasil de abril a dezembro de 2016 — excluído o impacto cambial —, atingindo 44,8 milhões de euros. As vendas ‘mesmas lojas’ (estabelecimentos abertos há pelo menos um ano) no país subiram 9,2% no período.
“O forte desempenho no Brasil, que cresceu 19,9% apesar da recessão, foi trazido tanto pelas vendas ao varejo quanto diretamente ao consumidor, assim como pela força das marcas L’Occitane en Provence e L’Occitane au Brésil”, disse a companhia em relatório de resultados.
A China registrou avanço de 8,3% da receita em moeda local, ajudada pelo crescimento em novas lojas, “marketplaces” como Tmall e B2B, e a recuperação das vendas ‘mesmas lojas’, apesar da forte concorrência.
A melhora nas vendas globais foi atribuída aos canais digitais, às novas lojas e a estabelecimentos recentemente reformados, assim como ao bom desempenho de marcas mais jovens, como Erborian, com forte atuação na Ásia. A multinacional, com sede em Provence, é dona de L’Occitane em Provence, Melvita, Erborian e L’Occitane au Brésil.
O grupo anunciou a venda da marca Le Couvent des Minimes, na semana passada, para o grupo de investimento HLD e o empresário Didier Tabary. Segundo a L’Occitane, o desinvestimento visa focar suas equipes e investimentos de marketing nas marcas mais importantes. Lançada no Brasil em 2012, Le Couvent des Minimes foi comercializada na rede Pão de Açúcar, mas cessou sua atuação no país ao fim de 2015.
Fonte: Valor Econômico