Apesar do câmbio pouco favorável e da retração da demanda por cosméticos no Brasil, o país é o segundo mercado para a L’Occitane no mundo, depois da China.
As vendas por aqui representam 11,5% da receita global da companhia, que faturou 1,28 bilhões de euros no ano fiscal encerrado em 31 de março. A receita da subsidiária brasileira cresceu 9,1%, enquanto que a mundial saltou 8,9% no mesmo período.
A relevância dos negócios no país – aliada a perspectiva de melhora da economia – explica o porquê de a empresa investir no Brasil em sua primeira loja experimental do mundo.
A loja será aberta amanhã, dia 9, no Shopping Iguatemi, zona sul de São Paulo. Ela terá o dobro de tamanho de uma convencional da marca – 85 metros quadrados de um design que remete ao sul da França e estimula a sensação do que a região ( e os produtos da empresa) oferecem.
Com riqueza de detalhes, a loja conceito tem em seu teto o sol da Provence e a disposição de produtos é feita em uma bancada que remete às fontes do lugar.
A fabricante não revela quanto desembolsou na abertura da nova unidade, mas o fato de investir em novas ideias no Brasil não é novidade.
Há 40 anos no mercado, e desde 1995 no país, a empresa abriu seu primeiro spa do mundo em São Paulo, inaugurado em 2001 e reaberto dez anos depois, com novo conceito.