Em cinco anos, o Assaí teve um crescimento de 400% no lucro líquido e 300% em vendas. Entretanto, o CEO da rede, Belmiro Gomes, afirmou que o modelo de cash & carry é “novo” no país e que precisou conquistar espaço. Para que isso ocorresse, além da oportunidade da crise, que levaram os consumidores a procurar preços mais em conta, houve uma reformulação nas lojas. “Por mais que o setor se firmou um setor de baixo custo tivemos que fazer uma transformação importante no modelo de loja. Ela (novas lojas) é 50% do parque de loja e 80% do volume de vendas. Ainda é uma loja de atacado, mas que traz uma melhor ambientação de compra, onde você tem ar condicionado, iluminação de LED e um sortimento adequado para atender todos os nossos clientes”.
A rede não quis entregar somente novas lojas com uma experiência melhor, mas ter melhores preços e, para isso, teve que enxugar os custos. “Esse modelo custa 20% a menos que o modelo anterior. Isso não é o custo de investimento para a montagem de loja, é a despesa com que opera nessas unidades. Hoje uma operação dessa é 100% é automatizada. Conseguimos operar com custos totais, inclusive os corporativos em torno de 8 a 8,5%”, explica o CEO. Para Belmiro, outra inovação que permitiu reduzir custos operacionais dentro do Assaí é a estocagem direta dos produtos: “hoje 90% do nosso abastecimento é do fornecedor que entrega na loja e a mercadoria não passa pelo centro de distribuição. Isso a gente consegue transformar em preço baixo”.
Hoje, o Assaí tem como foco quatro principais clientes: o consumidor final e três tipos de comerciantes – os revendedores, food service e empresas que utilizam produtos para consumo próprio.
Fonte: Giro News