Segmentação das lojas, nova configuração das equipes e uso de tecnologias fazem a rede de farmácias impulsionar suas vendas
Por Redação
Segmentação das lojas, nova configuração das equipes e tecnologias que automatizam o processo de execução no PDV. Por meio das áreas de trade marketing e merchandising, as Farmácias Pague Menos implementaram essas iniciativas com a meta de aprimorar o desempenho dos produtos da indústria.
Alguns números da operação ajudam a explicar o sucesso dessa estratégia. A receita da rede chegou a R$ 2 bilhões tanto no segundo como no terceiro trimestre do ano passado. De janeiro a setembro, os canais digitais movimentaram R$ 439 milhões, volume 84% superior ao do mesmo período de 2020. Em 2021, a média mensal de vendas por loja ultrapassou o índice de R$ 600 mil.
Com base nos indicadores do terceiro trimestre, o sortimento médio por loja soma 9,6 mil SKUs, enquanto os níveis de ruptura de estoques tiveram redução de 45% na comparação com o ano anterior. “É muito mais do que um compromisso com a excelência no ponto de venda. Estamos garantindo aos fornecedores a possibilidade de acompanhar de perto nossas ações, com total transparência e a certeza de ter o produto ideal no lugar certo”, avalia Mably Sampaio, gerente de trade marketing da rede.
Novo aplicativo
A mais recente inovação da Pague Menos para estreitar vínculos com a indústria tornou-se realidade em setembro passado. Por meio do novo aplicativo Execute, os gestores de cada loja registram em fotos a exata disposição dos produtos negociados nos diferentes espaços. Automaticamente, a imagem cai no palm do time de merchandising para garantir a execução correta e registrar a total conformidade com os respectivos fabricantes.
“A ferramenta também permite a tabulação dos resultados obtidos no PDV, que estão acessíveis inclusive para a indústria. De posse desses dados, promovemos encontros táticos quinzenais com nossos parceiros, nos quais avaliamos possíveis gaps e realocações necessárias”, relata.
Cluster de lojas
Uma das primeiras iniciativas adotadas foi a segmentação das lojas de acordo com o perfil de consumo no entorno e a região onde estão situadas. “Dividimos as unidades em Pop, Pop Combate – essas duas com formato mais popular –, Médio e Premium a partir de um trabalho de geomarketing. Com isso, conseguimos tornar muito mais assertiva a estratégia de vendas de cada categoria ou produto, o que gera economia de tempo e custos”, acredita.
As transformações estenderam-se às equipes. Trade marketing e merchandising atuam agora praticamente como unidades independentes, mas com sinergia de operações. A área de trade marketing também foi subdividida, com um grupo de especialistas em digital e outro no modelo tradicional, que estruturam toda a inteligência de negócio para atender às demandas dos shoppers.
Vasto calendário de ofertas
A tecnologia e times especializados vêm sustentando o desenvolvimento de um calendário de ofertas, baseado nas categorias com maior relevância, feriados, datas comemorativas e eventos do varejo. Em média, são 600 itens em promoção todos os meses. “E as diversas informações sobre as vendas a que temos acesso nos dão respaldo para criar ações diferenciadas. Na última edição da Black Friday, por exemplo, formatamos semanas temáticas dedicadas a cada categoria, o que potencializou a divulgação e projeção das marcas”, comenta.
Fonte: Panorama Farmacêutico