Para evitar que uma empresa feche as portas é fundamental saber reconhecer os sinais de que ela não está indo bem. Artur Lopes, especialista em gestão de crises e sócio da Artur Lopes & Associados, lista cinco indicadores que ajudam a revelar se o negócio já está em crise:
1) Prejuízos sucessivos ou queda acentuada nos lucros
2) Acúmulo de passivos tributários
3) Aumento do endividamento bancário
4) Atraso no pagamento de fornecedores
5) Atraso no pagamento de funcionários
Segundo Lopes, o sinal de alerta deve ser ligado mesmo se apenas uma situação dessas estiver ocorrendo. “O problema é que muitas companhias sequer possuem um repertório de indicadores. Nesse caso, acabam sendo guiadas por sinais, que nem sempre são claros”, diz. Aí, quando vão perceber algo já é tarde demais.
Recuperação Judicial pode ser uma saída
Mas antes de decretar falência, é importante avaliar a possibilidade de recuperação judicial. Embora visto com certo receio, o recurso dá mais tempo às empresas para pagar aos credores, enquanto aprova um plano cujo objetivo é recuperar financeiramente a companhia.
Para solicitar recuperação judicial, é preciso comprovar na Justiça que a empresa tem condições de se reerguer. Isso passa por expor sua real situação e elaborar um plano de ação que contenha correções de possíveis erros de gestão e novas estratégias de crescimento. Nesse processo, a empresa pode ter até 20 anos para quitar suas dívidas. É nesse tempo que ela tem chance de se recuperar.
Em caso de aprovação do recurso, um administrador judicial irá acompanhar todo o processo até o final para garantir que a empresa cumpra tudo o que foi acordado e consiga honrar suas obrigações.
Fonte: Supermercado Moderno