A rede catarinense de lojas Havan anunciou investimento de quase R$ 2 bilhões no Rio Grande do Sul nesta quarta-feira e entre os empreendimentos está a construção de 50 megalojas pelo Estado.
Além disso, a rede pretende investir também em pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), cujo investimento chega a R$ 400 milhões e a intenção do presidente da Havan, Luciano Hang é construir 50 megalojas com até 15 mil metros quadrados, investindo mais R$ 1,5 bilhões nos próximos anos, totalizando R$ 1,9 bilhões. “Estamos preparados para fazer as nossas hidrelétricas no Estado e também vamos nos preparar para começar a investir em lojas no Rio Grande do Sul”, afirmou Hang.
A informação foi dada pelo presidente após reunião com o governador José Ivo Sartori e o presidente do Sindilojas Porto Alegre, Paulo Kruse, realizada nesta quarta no Palácio Piratini.
Segundo ele, as cidades que receberão as megalojas da Havan ainda não estão definidas, pois existem condições para que os empreendimentos sejam instalados. “Dependo de conversar com o poder público de cada cidade, também com os sindicatos. Nós só vamos para cidades em que podemos trabalhar sábados, domingos e feriados, como são todas as Havans em todo o Brasil, mas sabemos que cabem, no mínimo 50 megalojas no Estado, ou seja, 10 mil novos colaboradores”, explicou.
Investimento para próximos 5 anos
A Havan, conforme Hang, tem uma velocidade muito grande. “Nós queremos, para os próximos 5 anos, fazer 100 megalojas. Gostaríamos que muitas delas fossem no Rio Grande do Sul. Nós não tínhamos nenhuma loja no Rio Grande do Sul pela dificuldade que sempre encontramos pela burocracia”, ressaltou. O objetivo, de acordo com Hang, é desenvolver as cidades gaúchas e gerar empregos.
Hang afirmou que não precisa de incentivos fiscais. “Não precisamos de incentivos fiscais para ir para uma cidade, o que nós queremos é investir sem burocracia e rapidez da documentação”, ressaltou.
Paulo Kruse e o presidente da Havan, Luciano Hang, se encontraram na NRF Retail’s BIG Show, maior feira do varejo do mundo, que aconteceu neste mês em Nova Iorque, e reforçaram a necessidade de a rede de lojas entrar no Rio Grande do Sul e os entraves burocráticos que prejudicaram os empreendimentos em anos anteriores.
Para Kruse, todo investimento no Rio Grande do Sul é sempre bem vindo. “A Havan é uma grande empresa nacional, tem muitos fornecedores e parceiros. A partir do momento em que a Havan está vindo, isto vai favorecer que os fornecedores também venham e isto é importante para o Estado, isso é fundamental para nossa economia”, disse. Segundo ele, é uma hora boa para investir no Estado.
Havan conta atualmente com lojas em 15 estados brasileiros. Entre as cidades especuladas para receber os empreendimentos estão Porto Alegre, Santa Maria, Passo Fundo e Canela. O foco da empresa é atuar em cidades de porte médio, consideradas “polos regionais”, conforme Hang. Uma loja da Havan, segundo ele, demora de 60 a 90 dias para ficar pronta.
Fonte: Radio Progresso