As dez maiores redes de varejo eletroeletrônico avançaram na crise e já são responsáveis por 61% do faturamento total do setor, segundo a empresa de pesquisas GfK. Em 2014, antes do inicio da recessão, essa taxa era de 45%.
Varejistas de médio e pequeno porte sofreram com a queda nas vendas e falta de capital de giro para a operação. As empresas que ficam abaixo do “top ten” responderam por 39% do volume comercializado em 2017, ante 55% em 2014.
Avanço
De acordo com a GfK, o mercado de bens duráveis no país voltou a crescer no ano passado após dois anos sem expansão. O setor avançou, em termos nominais – sem descontar a inflação – , 11%, para R$ 100,7 bilhões, informou a GfK. Em 2016, houve estabilidade e em 2015, o mercado encolheu 14%.
Informática foi setor que mais se expandiu em 2017, com alta de 17%, seguido do segmento de eletrônicos, com elevação de 14%. Dentro desta área, a categoria com maior crescimento foi a de televisores, com alta de 21%. Para 2018, a empresa estima aumento de 22% na venda de aparelhos de TV, efeito da Copa do Mundo neste ano.
O setor com mais baixo crescimento nominal em 2017 foi eletrodomésticos, que inclui itens como refrigeradores, máquinas de lavar e micro-ondas — a expansão foi de 9% sobre 2016.
Segundo a GfK o processo de recuperação nas vendas de bens duráveis começou a ocorrer no terceiro trimestre do ano passado.
Fonte: Valor Econômico