Levantamento é organizado pela HiPartners Capital & Work, venture capital focado em retail techs, e traz dados de fluxo de visitantes, vendas e reputação em shopping centers e lojas físicas de todo o Brasil
O fluxo de visitantes no varejo cresceu em maio de 2022 na comparação com o mês anterior. O IPV – Índice de Performance do Varejo, organizado pelo venture capital HiPartners Capital & Work, em parceria com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), mostra que o fluxo de consumidores subiu 13% nas lojas físicas no mês das mães em relação a abril, enquanto shopping centers registraram queda de -3% no mesmo período. No comparativo anual, contudo, o crescimento foi mais significativo. A presença de consumidores subiu 30% nas lojas físicas e 29% nos shopping centers e as vendas, por sua vez, apesar de positivas, não acompanharam proporcionalmente o ritmo de alta. Ainda que a quantidade de boletos tenha aumentado 24% nas lojas, o faturamento cresceu apenas 16%, sendo que, ao olhar exclusivamente para estabelecimentos situados em shopping, a variação é apenas de 10% em relação ao ano anterior.
O fluxo de consumidores em lojas físicas no varejo brasileiro cresceu no comparativo mensal em maio de 2022. É o que aponta o levantamento do IPV – Índices de Performance do Varejo, organizado pelo venture capital HiPartners Capital & Work, em parceria com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC).
Os dados são provenientes das empresas FX Data Intelligence, plataforma de monitoramento da jornada do consumidor e da performance da operação no varejo físico; F360°, plataforma de gestão financeira para pequenos e médios varejistas; e Harmo, plataforma de feedback intelligence, que integra gestão de reputação on-line de estabelecimentos off-line – todas investidas da HiPartners.
O estudo é chancelado pela 4intelligence, empresa que desenvolve plataformas de inteligência para o mercado B2B e que também é responsável pela metodologia das análises, garantindo mais equilíbrio ao estudo e agregando outros índices para ratificar a sinergia com distintos benchmarks do mercado, como a PMC (Pesquisa Mensal de Comércio) e os Reports do Google Community Mobility.
O fluxo de visitantes nas lojas físicas subiu 13% em maio na comparação com abril de 2022, tanto as situadas centros de compras quanto as localizadas na rua tiveram alta de 12% no período. Os shopping centers, por sua vez, tiveram um recuo de -3% no período.
No comparativo anual, o crescimento foi significativo. A presença de consumidores subiu 30% nas lojas físicas e 29% nos shopping centers e as vendas, por sua vez, apesar de bastante positivas, não acompanharam proporcionalmente o ritmo de alta. Ainda que a quantidade de boletos tenha aumentado 24% nas lojas, o faturamento cresceu apenas 16%, sendo que, ao olhar exclusivamente para estabelecimentos situados em shopping, a variação é apenas de 10% em relação ao ano anterior.
“O indicador de fluxo segue abaixo do período pré-pandêmico. Contudo, a distância está se reduzindo ao longo de 2022, com quedas menores em relação ao início do ano. Tanto que o crescimento do comparativo anual não é mais reflexo da crise de covid-19, mas sim do bom desempenho em maio de 2022, puxado naturalmente pelo Dia das Mães”, afirma Flávia Pini, sócia da HiPartners Capital & Work.
Enquanto os segmentos de Eletroeletrônicos e Home Center apresentaram as maiores quedas no fluxo em relação a maio de 2021 (ambos com decréscimo de 14%), Moda e Beleza seguem resilientes com crescimento de 56% e 45%, respectivamente, resistindo a pressão da inflação e atendendo uma demanda reprimida de consumo freada pelos tempos de isolamento.
“O mês de Maio de 2022 marca oficialmente a retomada do fluxo tanto nas lojas de rua, quanto nas situadas nos shopping centers, o que demonstra finalmente um patamar mais próximo da normalidade. Esse evento pode estar atrelado a melhora do quadro de emprego do país, bem como à entrada de recursos na economia neste 2º trimestre.
Pedro Paulo Silveira, economista-chefe da Nova Futura Investimentos, acredita que o bom momento do setor deve continuar nos próximos meses. “O varejo como um todo vem se beneficiando da normalização da atividade econômica, graças à vacinação maciça da população e também dos programas de estímulo lançados pelo Governo Federal, como a liberação dos saques de FGTS e o Auxílio Brasil. A tendência é muitos segmentos registrarem altas até o fim do ano”.
Dia das Mães
Uma das principais datas do varejo brasileiro, o Dia das Mães, novamente mostrou sua força aos lojistas em 2022. O fluxo de visitação para a semana dessa data foi 25% maior para as lojas de rua e 37% para as lojas de shopping centers na comparação com a média semanal dos outros domingos do mês – um desempenho maior do que o movimento observado em 2019, último ano antes da pandemia de covid-19.
Entretanto, na comparação entre as semanas do Dia das Mães, a movimentação de 2022 teve queda de 19% para os lojistas de rua e 10% para os de shopping centers em relação a 2019. Em relação a 2021, o crescimento foi de 17% para os estabelecimentos de rua e de 32% para os localizados em centros de compra.
Na quantidade de boletos, a semana do Dia das Mães de 2022 teve aumento de 16% para lojas de rua e 20% para lojas em shopping centers na comparação com o mesmo período de 2021. O faturamento nominal, por sua vez, teve crescimento de 22% e 6%, respectivamente. Esse desempenho acarretou um aumento de 5% no ticket médio das lojas de rua e de 12% para as de shopping centers.
Confira outros destaques do levantamento de dezembro do IPV – Índice de Performance do Varejo:
- Queda de 0,03 no RRI (Reputation Rating Índex) em shopping centers em relação a maio de 2021, chegando a 9,11 em maio de 2022;
- As lojas físicas das regiões Sudeste e Sul tiveram o maior crescimento no fluxo de consumidores em relação a maio de 2021: 36% cada;
- A região Centro-Oeste, por sua vez, teve o maior aumento no comparativo mensal em lojas físicas: 31% em relação a abril de 2022;
- Os shopping centers da região Sul registraram a maior queda no fluxo de consumidores no comparativo mensal: -48%.
- As categorias Moda e Beleza tiveram o maior aumento tanto no comparativo anual (com 56% e 45%, respectivamente) quanto no mensal (19% e 20%).
Para obter o estudo completo, acesse: www.hipartners.com.br/ipv.
Sobre a HiPartners Capital & Work
Criada em 2012, a HiPartners Capital & Work nasceu de um projeto pessoal do empreendedor Walter Sabini Junior, responsável pela venda da Virid, plataforma de e-mail marketing adquirida em 2011 pela Serasa Experian. Hoje é reconhecida como um venture capital focado em retail techs, buscando alavancar empreendedores e soluções para gerar impacto no varejo brasileiro. Para saber mais, acesse: www.hipartners.com.br
Sobre a FX Data Intelligence
A FX Data Intelligence é uma plataforma que fornece insights para o varejo por meio de visão computacional dirigida por inteligência artificial. A empresa combina as informações coletadas na loja, como dados de fluxo, jornada de compra com outros dados, como vendas, campanhas de marketing etc., oferecendo indicadores inteligentes capazes de recomendar as melhores decisões e fazer análises preditivas. Dessa forma, o varejista consegue identificar a eficiência da operação, melhorar o investimento em marketing para aquisição de novos clientes e potencializar a gestão do time de vendas. Criada em 2015, faz parte da HiPartners Capital & Work, o primeiro venture capital brasileiro focado em retail techs. Para saber mais, acesse: www.fxdata.com.br
Sobre a F360°
Fundada em 2013 por Henrique Carbonell, Fernando Carbonell e Luiz Fernando Payolli, a F360° é uma startup com a missão de transformar a gestão de varejo de franquias e do pequeno e do médio varejista, desenvolvendo a melhor ferramenta de gestão do Brasil. O objetivo é gerar eficiência operacional, evitar perdas financeiras aos seus usuários e potencializar as vendas. Desenvolvida por – e para – o varejista, a plataforma oferece em uma ferramenta única integração de todos os processos de gestão de uma franquia ou de pequeno e médio varejo. A empresa faz parte da HiPartners Capital & Work, o primeiro venture capital brasileiro focado em retail techs. Para saber mais, acesse: http://www.f360.com.br/.
Sobre a SBVC
Fundada em 29 de maio de 2014, a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) é uma organização sem fins lucrativos aberta, multissetorial e com atuação complementar às demais entidades de classe do varejo. Sua missão é contribuir para o aumento da competitividade do varejo, por meio de conteúdos e estudos de mercado, promovendo networking entre executivos do varejo de todos os segmentos. A entidade tem como objetivo defender os interesses do segmento e promover ações sociais. A SBVC é sustentada por quatro pilares fundamentais: conteúdo, relacionamento, responsabilidade social e apoio técnico. Acesse: www.sbvc.com.br
Sobre a 4intelligence
A 4intelligence é uma startup que desenvolve soluções para suportar tomadas de decisões baseadas em análise de dados, por meio de algoritmos e inteligência artificial. A tecnologia possibilita a estruturação e customização de processos decisórios em larga escala, visando às respostas mais acuradas para que sejam entregues no momento correto para as pessoas certas. Acesse: www.4intelligence.com.br
Sobre a Harmo
A Harmo é a primeira e única plataforma do mercado a integrar gestão de reputação on-line com pesquisas NPS, CES e CSAT, oferecendo uma visão 360 da experiência do cliente durante toda a jornada de compra. A empresa faz parte da HiPartners Capital & Work, o primeiro venture capital brasileiro focado em retail techs. Para saber mais, acesse: www.harmo.me
Fonte: Redação