Por Marcos Zolet | Na maior feira mundial do setor, o Retail’s Big Show – NRF 2024, o Brasil chega forte no evento, tanto por contar com uma das maiores delegações presente, quanto pela possibilidade de trazer na mala as novidades que podem ser aplicadas no dia a dia do comércio varejista do nosso país.
Muito além de visitar os estandes e assistir as palestras, estar presente na NRF significa ter acesso a todo o entorno que é tão – ou mais – importante do que as atividades formais propostas na programação. O network que se estabelece, as visitas às varejistas estadunidenses (tão efervescentes e criativas!), os eventos patrocinados e os parceiros de negócios que só encontramos in loco são oportunidades únicas para que nós, brasileiros, possamos observar, aprender e importar lições diretamente do berço de grandes marcas, como é Nova York.
E é justamente durante as visitas técnicas que podemos observar a busca por uma jornada de consumo cada vez mais fluida, não importando o canal, se digital ou online. Para quem atua no comércio varejista em múltiplos canais (o famoso omnichannel), o desafio é exponencializado na missão de alcançar o cliente com satisfação, a partir de sua preferência, sobretudo com a integração de novas tecnologias, com a forte presença da AI (inteligência artificial) e da automação. A NRF trouxe, mais uma vez, uma série de ferramentas e caminhos a serem considerados nesse sentido. Por meio dessa relevância da jornada pelas varejistas, são pensados e criados novos níveis de experimentação de produtos e serviços que transformam, de verdade, o momento da compra.
O visual merchandising focado nas lojas físicas aparece na esteira das novas tecnologias para melhorar o momento da compra pelo cliente. Aliado à diversidade e à inclusão, é a prova de que todos podem ter jornadas adaptadas e adaptáveis para o atendimento de suas próprias necessidades. O que se precisa é fazer o básico muito bem feito. Ter compreensão do negócio e do que os consumidores esperam dele, utilizando outra importante ferramenta, os dados, para entender o que, quando, onde e como os clientes desejam consumir o que se tem a oferecer.
No final das contas, assim como acontece na NRF, em que se tem um mundo de opções de conteúdo, na “vida real” também nos deparamos com muitas trilhas e é fundamental focar e se dedicar àquilo que mais influencia o negócio do dia a dia, para adaptar as tecnologias que realmente são significativas à jornada ideal aos clientes.
Fonte: Meio e Mensagem