Maior rede associativista do país quer ampliar em 10% sua base de lojas neste ano, com foco em Santa Catarina e Goiás
Por Redação
Maior rede associativa do varejo farmacêutico nacional em faturamento, as Farmácias Associadas começam o ano com mais de mil pontos de venda. O volume de lojas só é inferior ao dos três maiores players do setor – RaiaDrogasil, Grupo DPSP e Farmácias Pague Menos. Agora, a meta é inaugurar mais 100 unidades até o fim do ano.
A rede gaúcha atingiu um faturamento de R$ 1,34 bilhão no ano passado, o que corresponde a um crescimento de 14,3% em relação a 2019. No Rio Grande do Sul, é a terceira maior receita do varejo farmacêutico, depois das Farmácias São João e da Panvel.
Além do Rio Grande do Sul e de Mato Grosso do Sul, estados onde já atuava, a empresa fechou dezembro com 125 novas lojas cadastradas. “Foi um ano em que inauguramos presença em Santa Catarina e Goiás, regiões onde devemos intensificar nossas operações ao longo de 2021”, afirma o presidente Ricardo Silveira.
Expansão para o Centro-Oeste e Sul
Fundada em Porto Alegre no final de 1999 e atualmente afiliada à Febrafar, as Farmácias Associadas passaram quase duas décadas atuando somente no Rio Grande do Sul, com foco especial nas cidades do interior. Em 2018, juntaram-se ao projeto os primeiros associados de Mato Grosso do Sul, que hoje já concentra 85 lojas em 45 cidades. Goiás e Santa Catarina reúnem 16 e duas unidades, respectivamente.
“Queremos consolidar a marca nesses dois novos estados, sem deixar de seguir à procura de associados identificados com o nosso projeto no Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, onde ainda há muito espaço para crescer”, salienta o executivo.
Vacinação de Covid-19
Nas próximas semanas as lojas da rede em Porto Alegre também passarão a ser postos de vacinação contra a Covid-19, fruto de uma parceria entre a prefeitura e as farmácias da iniciativa privada. Já as lojas do interior do estado atuarão na vacinação contra a gripe.
Silveira ressalta que o trabalho de atenção farmacêutica da rede faz parte de uma estratégia que teve início há cinco anos, quando implementou um curso de pós-graduação para 80 farmacêuticos. “Recentemente reiniciamos nosso projeto Clínicas Associadas, coordenado por um grupo de farmacêuticos habilitados para implementar o modelo de farmácia clínica nas unidades, com o objetivo de prestar serviço de saúde à população”, explica.
A ideia é ter as salas em 600 farmácias. Um diferencial é que, em 40% das lojas da rede, o proprietário ou algum parente que participa do negócio é farmacêutico de formação. “Isso contribui para aumentar o comprometimento do gestor com a implementação e gestão dos serviços farmacêuticos. Essa conexão com o público fortalece o papel da farmácia como agente de saúde pública e deve ser a tônica do setor nos próximos anos”, acrescenta Silveira.
Conexões com a indústria
Como no ano passado, em função da pandemia, as Farmácias Associadas não terão a sua tradicional Convenção & Feira de Negócios. “Vamos novamente realizar pequenos eventos online a fim de estimular os negócios entre os associados, a indústria e demais fornecedores, com várias edições ao longo do ano. A primeira ocorreu agora em março, já temos uma data definida para novembro e vamos encaixar mais datas no decorrer dos meses”, comenta.
Outra meta para o próximo semestre é lançar o aplicativo de vendas no qual o cliente pode adquirir os produtos na loja mais próxima de sua residência. “O projeto-piloto foi implementado no ano passado em três lojas e segue sendo ampliado para ganhar a adesão de mais farmácias da rede”, finaliza Silveira.
Fonte: Panorama Farmarcêutico