Crescimento do formato é principal estímulo para abertura de novas filiais
O crescimento do cash & carry continua incentivando as empresas de varejo alimentar a investir na expansão do formato. Só no ano passado, o aumento nas vendas foi de 16,2% real, com faturamento de R$ 69,4 bilhões, segundo o 45º Ranking de Supermercados de SM. O atacarejo já vice-líder em vendas no setor.
Entre as empresas que estão apostando no formato está a Atacarejo, que pertence à LGN. A marca, que substitui a ViaBrasil, anuncia a inauguração da quarta filial em julho deste ano, no bairro Castelo, em Belo Horizonte. Em março, foram convertidas três unidades: Pampulha, Barreiro e Contagem. Segundo a companhia, a mudança aconteceu para oferecer uma nova proposta de comercialização por varejo ou atacado.
Desde que as bandeiras foram transformadas para atacarejo, as vendas ficaram 12% acima do projetado inicialmente. Para este ano, a expectativa é de que o faturamento seja 30% superior ao do antigo ViaBrasil. “Este novo formato está agradando muito nossos clientes. Nosso fluxo aumentou 8% em relação ao formato anterior”, afirma Luis Jimenez, diretor comercial do Atacarejo.
Já o Imec, do Rio Grande Sul, converteu uma unidade de supermercados em atacarejo Desco. Localizado no bairro Timbaúva, em Montenegro (RS), a loja conta com 885 m2 e oferece oito mil itens dos setores de açougue, hortifrútis, laticínios, mercearia, bebida, limpeza, perfumaria, entre outros. Outra bandeira que está inaugurando é o Atacadão, do Grupo Carrefour. Hoje (14/04), está sendo aberta uma unidade na cidade de Santarém (PA). Ela se soma às outras 125 lojas da marca.
O grupo chileno Cencosud,por sua vez, inaugurou ontem (13/04), em Salvador (BA), uma unidade de atacarejo da bandeira Mercantil Rodrigues. Com seis mil itens disponíveis, a filial vai disponibilizar produtos 10% a 15% mais baratos em compras de grande volume. “Vamos oferecer uma loja nova completa, com estrutura, variedade de itens, produtos de qualidade e condições atrativas tanto para pequenos e médios comerciantes como para o consumidor final”, comenta Eduardo Wanderley, diretor de operações do Mercantil Rodrigues.