Para o presidente da varejista de brinquedos, redes brasileiras precisam se acostumar à concorrência de sites internacionais como Aliexpress.
O comércio eletrônico “cross-border” (que permite ao consumidor importar comprando direto de um site estrangeiro, como Aliexpress e Wish), avançou rapidamente no Brasil nos últimos três anos, em um processo irreversível, avaliou Hector Nuñez, presidente da rede Ri Happy.
“O ‘cross-border’ é um competidor que não paga impostos, não tem regulação e cresce rapidamente. É uma realidade irreversível e vamos ter que competir com isso”, afirmou Nuñez.
O executivo disse que a varejista de brinquedos sofre com a concorrência dessas varejistas on-line e com a entrada de contrabando no país. E acrescentou que a empresa tem investido na melhoria de seu aplicativo e no atendimento em loja para fidelizar clientes.
De acordo com um levantamento da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), no Brasil, 23,1 milhões de pessoas compraram cross-border em 2018, movimentando R$ 10 bilhões em compras. Esse valor equivale a cerca de 20% das vendas do comércio eletrônico no Brasil.
Nuñez participou do evento “China uma viagem para o futuro”, realizado pela Cidade Center Norte, em parceria com a Associação Brasileira de Franchising (ABF) e as consultorias BTR e Varese, em São Paulo.
Fonte: Valor Econômico