A Disensa, rede de franquias do varejo de construção, chegou ao Brasil neste ano e as perspectivas são positivas. O projeto é investir 8 milhões de dólares no país nos próximos cinco anos, com meta de chegar a 90 lojas neste primeiro ano de atuação em território nacional e a 350 unidades em cinco anos. A primeira cidade a receber uma loja da Disensa no Brasil foi o Rio de Janeiro e, de lá para cá, o número já subiu para 20 pontos que levam o nome da rede. Agora, a marca começa a colocar em prática o projeto de expansão para outras cidades e o Recife e Salvador são as primeiras do Nordeste no foco da empresa, além de Minas Gerais. A estimativa é chegar a 15 unidades na capital pernambucana até o final do ano.
A rede de franquias do varejo da construção civil, considerada a maior da América Latina, não conta com lojas próprias. “A maioria de nossas unidades são lojas de bairro de material de construção que já existem e acabam se convertendo em franquia da nossa marca. Ou o lojista já tem uma loja e resolve abrir outra. O que a gente faz, ao chegar em uma cidade nova, é convidar esses empresários para apresentar o nosso projeto, fazer o lançamento e preencher a ficha dos interessados”, explica Patrícia Gouvêa, gerente geral da Disensa no Brasil. O evento de lançamento no Recife aconteceu nesta semana e a expectativa, segundo ela, é que a primeira unidade seja aberta entre dois meses.
O Recife e Salvador foram eleitas as primeiras cidades do Nordeste para a expansão da Disensa por serem consideradas importantes no mercado regional. “A razão é que elas têm muita representatividade na região. Temos planos de expansão para vários estados do Brasil, começando pelos principais”, afirma Patrícia Gouvêa. Existem investimentos diferentes a depender da proposta da loja. “Quando ela já existe, o aporte é menor do que quando precisa montar do zero, entre R$ 60 e R$ 120 mil para transformar a loja no modelo da Disensa. Para começar do zero, tem que comprar equipamentos, produtos, estoque, o investimento fica em torno de R$ 650 mil em uma loja média. E o tamanho da unidade interfere, mas temos um plano para estimular os primeiros lojistas que vierem fazer parte da rede”, conta.
Antes de desembarcar no Brasil, foi feito um trabalho de pesquisa em relação ao mercado nacional para trazer diferenciais para atrair os lojistas. “Estudamos a realidade daqui, até pelo cenário político e econômico, do pequeno varejista e tomamos cuidados de trazer elementos que entendemos que o varejo brasileiro precisa. Existe a proposta de fazer parte de uma rede, que traz vários benefícios como as negociaçãos com um grande nome, o marketing”, afirma. A gerente explica que a Disensa vai além e dá suporte e treinamento e mostra que o atendimento é importante no negócio. “A proposta é oferecer uma série de serviços para os franqueados e o mais importante é o suporte na profissionalização do pequeno varejista. O varejo da construção não amadureceu em termos de gestão quanto outros varejos e a gente está chegando para contribuir nesta transformação”, conclui.
Fonte: Diário de Pernambuco