O setor de varejo está em plena transformação, e o uso massivo de novas tecnologias vai definir a liderança global neste setor. De acordo com o estudo “Deloitte Global Powers of Retailing 2018: mudança transformadora, comércio revigorado”, é possível que requisitos como inovação, colaboração, consolidação, integração e a automação, sejam necessárias para revigorar o comércio, impactando profundamente a maneira como as organizações fazem negócios agora e no futuro.
A consultoria apurou quatro grandes tendências tecnológicas que vão mudar o mapa do setor varejista no nos próximos anos:
1. Criação de recursos digitais de primeira linha – Os varejistas de todo o mundo estão se adaptando rapidamente ao fato de que, do ponto de vista do consumidor, a decisão de compras não é baseada em uma disputa entre os ambientes físico e online. Para eles, o canal de compras não importa, mas, sim, a satisfação de suas expectativas;
2. Passar a combinar os ambientes físico e online compensa o tempo perdido – Muitos varejistas que ficaram inicialmente à margem das atuais evoluções do mercado podem não ter conseguido acompanhar as tendências digitais com a intensidade ideal, mas estão agora compensando o tempo perdido com esforços de readequação;
3. Criando experiências exclusivas e atrativas na loja – As lojas físicas de varejo não estão sendo extintas: 90% das vendas no varejo mundiais ainda são realizadas nesses tradicionais ambientes. Mas, para competir com a conveniência e a variedade de oportunidades permitidas pelo ambiente online, oferecer experiências significativas aos clientes e contar com o engajamento das marcas são cruciais para manter as lojas físicas atrativas;
4. Reinventando o varejo com as mais recentes tecnologias – Internet das coisas (IoT), inteligência artificial, realidades aumentada e virtual e robôs devem estar no radar dos varejistas como ferramentas de gestão e de estímulo às vendas.
As 250 maiores empresas de varejo do mundo apuraram receitas somadas de US$ 4,4 trilhões no ano fiscal de 2016, o que equivale a um crescimento de 4,1% em relação a igual período de 2015, segundo o estudo. “A economia global está em meio a um período de crescimento relativamente forte e com condições benignas. O crescimento avançou na Europa e no Japão, ficou estável na China e nos EUA e foi retomado em diversos mercados emergentes”, afirma Ira Kalish, economista-chefe da Deloitte Global. “Para os varejistas, um crescimento econômico mais forte é sempre bem-vindo. No entanto, eles também devem lidar com as consequências negativas da crescente desigualdade de renda, ações de protecionismo e o potencial impacto do aperto monetário.”
Pelo terceiro ano consecutivo, o Grupo Lojas Americanas figura na lista das 50 companhias de crescimento mais rápido dentre os maiores grupos varejistas globais, além de seguir como único representante do Brasil no ranking das 250 maiores empresas do setor, ocupando a 185ª colocação.
No ranking global, os cinco maiores varejistas mantiveram suas posições no quadro de líderes. Por outro lado, uma combinação de crescimento orgânico, aquisições e volatilidade da taxa de câmbio embaralhou as colocações das empresas restantes no Top 10 do ranking – que agora representa 30,7% da receita de varejo geral do Top 250 (em comparação com 30,4% no ano anterior).
A Amazon (EUA) avançou da 10ª para a 6ª colocação, substituindo nessa posição a The Home Depot (EUA), que recuou para o 7º lugar. O Aldi Group (Alemanha) manteve a 8ª colocação, enquanto que o Carrefour S.A. (França) passou do 7º posto para o 9º neste ano. Já a norte-americana CVS Health Corporation figura na última posição do Top 10, evoluindo da 12ª colocação, na qual estava no ano anterior.
Fonte: TI Inside