A rede mineira de supermercados e atacadista Decisão Atacarejo, com seis lojas na Capital e Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), vai abrir mais quatro unidades na Grande BH a partir do ano que vem. Com investimento médio de R$ 5 milhões por loja, a rede deverá aportar, somente em pontos físicos, R$ 20 milhões nos próximos dois anos, chegando a dez lojas em Minas Gerais até 2020.
De acordo com o diretor comercial e de Marketing do Decisão Atacarejo, Leonardo Vilaça, a expansão vai ser ancorada pelo aumento das vendas observado nos últimos anos, a partir da mudança do perfil do consumidor, que tem cada vez tem mais buscado promoções e comodidades na hora de ir às compras.
“Desde 2016 temos acompanhado esse movimento do atacarejo crescer. Antes, o varejo representava 30% das vendas da rede, enquanto as negociações no atacado chegavam a 70%. Hoje, as fatias são iguais”, destacou Vilaça.
Por isso, desde então, a marca vem investindo fortemente não apenas na expansão das lojas, mas também em promoções, diversificação do mix de produtos e comércio digital. Somente no ano passado foram inaugurados três novos pontos de venda.
Além disso, para o ano que vem estão previstos o lançamento de uma nova plataforma digital de vendas, a possibilidade de retirada de produtos comprados on-line nos pontos físicos e o início da atuação de vendedores externos.
“É uma combinação de estratégias que vai facilitar a experiência de compra dos clientes, sejam eles pessoa física ou jurídica, que vai permitir também a manutenção do crescimento da rede. A ideia é atender ao consumidor da maneira que ele achar mais conveniente”, completou o diretor do Decisão.
Dois dígitos – Assim, a expectativa é manter o ritmo de crescimento do faturamento da rede na casa dos dois dígitos, como vem ocorrendo nos últimos anos, mesmo diante do conturbado cenário econômico vivido pelo País. Somente para este exercício já é esperado um incremento de 20% sobre o faturamento de 2017.
“Este desempenho foi possível graças ao próprio desempenho da empresa, a partir da abertura das novas lojas e também à migração do cliente do supermercado tradicional para o atacarejo. Sem contar os investimentos em lojas, diversificação do mix e desenvolvimento de linhas específicos para o consumidor final”, concluiu Vilaça.
Fonte: Diário do Comércio