Recém chegada à Bolsa, empresa pretende mais que dobrar sua rede de farmácias em 5 anos, segundo executivos
“Nós não abrimos o capital da companhia para sermos coadjuvantes”, disse Sammy Birmarcker, CEO da d1000 (DMVF3). Recém-chegada à Bolsa, a rede de farmácias pretende mais do que dobrar suas lojas em cinco anos, segundo o executivo.
Em live do InfoMoney, Birmarcker comentou sobre os planos da empresa de expandir especialmente nos locais onde já atua, principalmente Rio de Janeiro, e com foco no modelo de negócios popular. A rede é dona das marcas Drogasmil, Farmalife, Drogarias Tamoio e Drogaria Rosário.
“A gente tem uma iniciativa de crescer, inicialmente nas áreas onde a gente já tem o reconhecimento de marca. A gente acredita que a concorrência, até esses processos que a gente tem visto mais recentemente de abertura de capital, Panvel, Pague Menos, também são projetos regionais. Eles vão acabar reforçando um a sua atuação no Sul e outro, ao meu ver, no Nordeste. Acho que até de certa forma pode distrair um pouco a Raia [Raia Drogasil, líder no segmento] na área de atuação que a gente atua”, disse.
Birmarcker afirmou ainda que a estrutura de capital da companhia vai continuar adequada, mesmo após a empresa usar cerca de metade do dinheiro levantado no IPO para pagar dívidas de curto prazo. Ele citou ainda que a d1000 está fazendo investimentos em tecnologia e que todas as marcas terão e-commerce e app próprios até o fim deste trimestre — na pandemia, as vendas por call center cresceram, destacou.
Também participou da live o CFO e diretor de relações com investidores da empresa, Marcus Santos, que enfatizou que, embora as vendas da companhia tenham caído 24% no segundo trimestre, houve uma redução de margem de apenas um ponto.
Fonte: Infomoney