Desde maio do ano passado, a Cooperativa vem gradativamente substituindo balanças de peso das unidades por modelos de última geração que permitem, via wi-fi o gerenciamento e rastreamento do prazo de validade dos produtos embalados e processados pela Coop, como carnes, frios, pães, entre outros. O vencimento (dia e hora) vem incorporado ao código de barra do produto, facilitando o controle das lojas para o recolhimento de itens que possam estar vencidos nas gôndolas.
Se por algum motivo restar algum deles no ponto de venda e o cooperado ou cliente acabar colocando no carrinho de compras, a operadora de caixa receberá um alerta quando registrar a saída do produto e inviabilizará a compra.
Essa retaguarda tecnológica, somada ao cumprimento e monitoramento das normas exigidas pela Vigilância Sanitária, asseguram à Coop performance positiva em seu padrão de segurança alimentar. Na classificação oficial que vai até 100 pontos (de deficiente à excelente), a média alcançada pelas unidades no primeiro semestre foi 90, cinco pontos acima da registrada no primeiro semestre.
“Nossa meta e desafio é alcançar a pontuação máxima, algo difícil no varejo pelo dinamismo da operação, mas estamos trabalhando para isso”, adianta Antonio Guilherme, gerente de Riscos e Prevenção de Perdas, célula que concentra diversas áreas, entre elas, a de segurança alimentar.
O setor conta diretamente com o trabalho de uma supervisora e de uma analista em segurança alimentar, que atuam em parceria com um grande contingente de profissionais habilitados de nove empresas contratadas. A responsabilidade desse time é acompanhar todas as linhas da cadeia produtiva, que vai da produção interna das unidades, transporte e armazenamento de alimentos para manter a qualidade do produto acabado e as características físioquímicas, microbiológicas, biológicas e sensoriais padronizadas.
Também é função deles disseminar e apoiar a implantação das boas práticas na empresa, assim como realizar regularmente auditorias internas nos setores que envolvem alimentos processados ou já prontos para o consumo. Ou seja, todos aqueles que, antes de serem expostos na área de vendas, passam por algum tipo de preparo, como frios fatiados, carnes embaladas e a linha da Central de Panificação.
O rastreamento de possíveis produtos vencidos nas unidades, a temperatura das câmaras de refrigeração e a higiene na manipulação dos alimentos são apenas algumas das inúmeras tarefas desenvolvidas na Coop pela área de segurança alimentar, já que a supervisora Débora Regina Colli Cosenza e a analista Domenique Franco de Souza também estão envolvidas até na negociação de compra dos alimentos dos setores de açougue e frios, por exemplo, e no controle de toda água a consumida pelas unidades, que passa por análise mensal (no caso de poços artesianos) e trimestral (rede pública). Sem contar a participação delas nos projetos aprovados pela engenharia em relação às áreas de processamento de alimentos e na capacitação dos colaboradores.
Fonte: Estadão Economia