Por Redação | O Consumo nos Lares Brasileiros acumula alta de 2,39% de janeiro a julho, de acordo com o monitoramento mensal da Associação Brasileira de Supermercados – ABRAS. Para o ano, o setor projeta um crescimento de 2,5%.
Na comparação com junho de 2024, houve avanço de 1,65% no consumo, reflexo do recuo da inflação sobre o grupo de alimentos e bebidas (-1%) no mês de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já na comparação com julho de 2023, o Consumo nos Lares cresceu 1,02%. Todos os indicadores são deflacionados pelo IBGE e contemplam todos os formatos de supermercados.
“Houve menor pressão da inflação sobre o grupo de alimentos e bebidas, o que ajudou o consumidor na hora de compor a cesta de abastecimento dos lares e ainda tornou o consumo dentro do domicílio mais atrativo em julho, mês em que há um certo deslocamento do consumo doméstico por causa das férias escolares e viagens”, analisa o vice-presidente de relações institucionais e administrativo da ABRAS, Marcio Milan.
De acordo com o IBGE, em julho, o preço da alimentação em domicílio caiu 1,51%, após altas consecutivas desde janeiro. Em contrapartida, a alimentação fora do domicílio subiu 0,39%.
No cenário macroeconômico, o aumento do emprego formal e a melhora da renda real do trabalhador contribuíram para sustentar o consumo, assim como o repasses de recursos do Governo Federal para o Bolsa Família com montante de R$ 14,2 bilhões para 20,83 milhões de beneficiários, do programa Pé-de-Meia do Governo Federal que deve injetar R$ 6,1 bi no mercado ao longo do ano, do pagamento do PIS-Pasep de R$ 4,5 bilhões para 4,3 milhões de trabalhadores, da liberação de R$ 2,38 bilhões de Requisições de Pequeno Valor (RPVs) para aposentados e pensionistas do INSS, do montante de R$ 8,5 bilhões em restituição do Imposto de Renda da Pessoa Física -IRPF 2024 para 6,09 milhões de contribuintes.
Fonte: Super Hiper