A oferta de lojas focadas em conveniência ainda está em seus primeiros estágios no Brasil. Essa é uma das conclusões de um estudo da consultoria internacional BCG sobre esse segmento do varejo. É por conta disso que os varejistas têm apostado cada vez mais em lojas de proximidade, entre outras iniciativas. Mas, antes de entrar no segmento, é importante conhecer um pouco mais sobre o que os clientes esperam desse canal.
O mesmo estudo da BCG entrevistou consumidores para testar esse conceito. Entre as constatações, está o fato de que alguns veem no canal de proximidade uma forma de lazer. Ou seja, é uma maneira de caminhar pelo bairro. Contudo, o principal atributo para a maioria é a agilidade na resolução de atividades.
A BCG pediu aos entrevistados que descrevessem como seria uma “esquina mágica”: um local perto de casa ou do trabalho onde pudessem resolver seus principais problemas. A partir disso, os consumidores apontaram como primordial a qualidade, serviço rápido e estar aberto quando preciso.
De acordo com o estudo, o mais marcante foi identificar que o brasileiro tem uma clara escolha quando decide usar o canal de conveniência, o que inclui as lojas de proximidade. Confira a seguir o que ele espera do segmento:
– Aceita que o preço seja maior e que o sortimento seja mais enxuto, com menos marcas disponíveis
– Valoriza o fato de ser bem mais fácil entrar e sair da loja e de poder se deslocar até ela à pé, além de não encontrar filas no caixas e contar com um serviço mais amistoso
– Preferem o canal de proximidade para situações específicas, como compra de urgência e de poucos itens, que não justificariam a ida a um formato de loja mais diversificado
Fonte: Supermercado Moderno