A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) estima que as vendas on-line gerem um volume financeiro de R$ 106 bilhões em 2020, o que representa um crescimento de 18% em comparação com 2019.
Caso a projeção se confirme, esta será a primeira vez o faturamento do e-commerce brasileiro ultrapassará a casa dos R$ 100 bilhões.
Segundo a entidade, o tíquete médio das compras será de R$ 310, com movimentação de 342 milhões de pedidos, feitos por aproximadamente 68 milhões de consumidores.
Os principais fatores que contribuirão para esse resultado devem ser os marketplaces, com 38% das vendas, e as compras através de smartphones, onde serão realizadas 37% das transações.
De acordo com a ABComm, até o final do ano serão cerca de 135 mil lojas virtuais ativas no Brasil, a maioria micro e pequenas empresas, que abrirão muitas vagas de empregos nas áreas de marketing digital, logística e tecnologia.
Com o câmbio favorável à exportação, também devem haver oportunidades para que as lojas virtuais brasileiras vendam seus produtos para consumidores estrangeiros.
Outro fator que pode impactar o setor é a aprovação do Projeto de Lei Complementar 148/2019, que trata da compra pela internet e retirada dos produtos em estabelecimentos comerciais próximos de casa.
O Projeto de Lei de autoria do deputado Enrico Misasi (PV-SP) está em trâmite no Congresso e já foi aprovado pelas principais comissões, faltando apenas a sua votação.
“Caso esse projeto seja aprovado no primeiro semestre, o crescimento no faturamento será ainda mais expressivo”, projeta Mauricio Salvador, presidente da ABComm.
Fundada em 2012, a ABComm reúne representantes de lojas virtuais e prestadores de serviços nas áreas de tecnologia da informação, mídia e meios de pagamento, atuando frente às instituições governamentais em prol do setor.
Fonte: Baguete