Caixas eletrônicos de Bitcoins atraem novos setores; objetivo é fechar ano com 50 equipamentos em operação
Por Redação
Após shoppings, hotéis e postos de combustíveis, o setor supermercadista é o novo alvo da Coin Cloud, empresa de caixas eletrônicos de Bitcoin. Com 25 equipamentos em operação no Brasil, a empresa expandiu sua parceria com a brMalls no último mês, para a implementação de 15 máquinas nos shoppings da administradora, após um teste piloto realizado em dois empreendimentos no ano passado – quando iniciou sua atuação no país. “Finalizaremos novas parcerias no final desse semestre. O objetivo é fechar o ano com 50 máquinas e entrar no segmento de supermercados”, revela Isabela Rossa, Country Manager da Coin Cloud no Brasil, em entrevista exclusiva ao Jornal Giro News. Os caixas permitem a compra e a venda de Bitcoin e outros 30 ativos digitais.
Novos Investidores de Criptomoedas
Segundo Isabela, os equipamentos físicos captam pessoas que não se sentem confortáveis em investir de forma totalmente digital ou ainda não conhecem as criptomoedas, como jovens que demonstram interesse por este mercado, mas não tiveram contato com o mundo financeiro. “Os ATMs atraem um público diferente, não estamos tirando traders das plataformas. O intuito é educar sobre o que é ter criptomoedas e oferecer sentimento de segurança, com um negócio tangível para a transação.” Os clientes que utilizam os caixas também precisam de uma carteira digital e, de acordo com a executiva, as máquinas aceitam outras carteiras, além da Coin Cloud. Os valores mínimos são de R$ 10 para compras e R$ 50 para vendas.
Mercado Cripto Avança no Brasil
O Brasil possui aproximadamente 1,4 milhão de usuários de criptomoedas, segundo o relatório Blockchain LATAM 2021, da agência Sherlock Communications. Com isso, o país foi escolhido para a primeira expansão internacional da Coin Cloud, que foi criada nos Estados Unidos e possui mais de 1,5 mil caixas em operação. “O cenário de criptomoedas é muito positivo no Brasil, até o Banco Central está especulando ter uma moeda digital”, avalia Isabela. Para expandir no país, a empresa planeja a implementação de um novo formato. “Temos um projeto de instalar quiosques em shoppings, para ensinar a usar o serviço. Uma pessoa que está passeando e já ouviu falar sobre Bitcoin, por exemplo, compra um valor baixo, tem retorno positivo e vira nosso cliente fixo”, finaliza a executiva.
Fonte: GiroNews