A rede de escolas de idioma CNA foi escolhida pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) a melhor franqueadora do ano. A rede tem 614 escolas no país e está na vigésima sexta posição no ranking das 50 Maiores Redes de Franquias do Brasil em 2020.
“É um reconhecimento do trabalho que realizamos em rede, e tenho muito orgulho disso. Tenho muito orgulho da nossa gente”, afirmou Décio Pecin, presidente do CNA. “É uma honra poder estar no lugar mais alto do pódio do franchising brasileiro”.
A rede foi fundada em 1973 pelo empreendedor Luiz Gama, que começou sua trajetória vendendo livros de porta em porta. A marca adotou o sistema de franchising em 1985 e hoje tem cerca de 400.000 alunos em todo o território nacional.
Já o prêmio de personalidade do ano, criado para homenagear pessoas notáveis do mercado de franquias, foi dado a Marcelo Cherto, fundador e presidente do Grupo Cherto. Ele é um dos pioneiros no franchising no país — fundou, foi vice-presidente e conselheiro da ABF, ajudando na elaboração da primeira Lei de Franquias brasileira, de 1994. “Fico extremamente feliz em receber esse reconhecimento, ainda mais num momento como este, em que todos carecemos de boas notícias”, afirmou Cherto, em nota.
André Friedheim, presidente da ABF, disse que tanto a CNA como Cherto são referências singulares do setor de franquias brasileiro. “Premiá-los é motivo de honra para a ABF, um merecido reconhecimento e uma demonstração do valor e da importância da indústria do franchising para o nosso país”, disse.
Reinvenção em tempos de crise
Todas as escolas da rede CNA estão fechadas para aulas no Brasil por causa da pandemia de coronavírus. Acompanhando as recomendações das secretarias de saúde de cada estado, as unidades começaram a fechar no dia 16 de março. No dia 28, todas já estavam com as aulas presenciais paralisadas.
Com ajuda de um franqueado, a rede adotou um modelo de aulas online. A adaptação do conteúdo para o meio digital foi feita por Guilherme Gaspar Gomes, franqueado das unidades de Divinópolis e Itaúna, em Minas Gerais. No estado, as aulas presenciais foram suspensas no dia 18 de março, então o empreendedor teve que pensar em uma solução rápida para continuar atendendo os alunos.
Fonte: Exame