O Conselho do Estado do governo da China publicou na semana passada um plano de metas ambicioso: tornar o país o líder mundial em Inteligência Artificial em 2030.
O objetivo é manter o crescimento econômico e tecnológico da China e ultrapassar a média mundial, investindo pesado em pesquisa e desenvolvimento para tornar isso possível.
A primeira etapa do plano pretende injetar 150 bilhões de Yuans (o equivalente a 70 bilhões de Reais) no cerne da indústria de Inteligência Artificial e mais um trilhão de Yuans (cerca de meio trilhão de Reais) em pesquisas relacionadas ao setor até 2020. O governo chinês espera estar com toda a base tecnológica e legal para a indústria em 2025 e assumir a liderança global em teoria e aplicação das Inteligências Artificiais em 2030, quando o mercado deverá ter um valor estimado de 10 trilhões de Yuans.
Um relatório da PricewaterhouseCoopers calcula que a implantação de tecnologias relacionadas deverá impulsionar a economia global em 2030, aumentando o Produto Interno Bruto das nações em uma média de 14%. Os planos da China envolvem maximizar esses ganhos e obter um crescimento do PIB de 26% em 2030.
Gigantes chineses como Alibaba, Baidu e Lenovo já estão alavancando a corrida pelo desenvolvimento de tecnologias ligadas à Inteligência Artificial, mas o Conselho do Estado do governo da China quer aumentar os esforços em robôs inteligentes, dispositivos de Internet das Coisas, pesquisas em ciência neurológica, computação quântica e setores próximos.
Fonte: Código Fonte