Foi na Ásia que os amigos Rodrigo Balotin, Rogerio Teixeira e Alex Lin foram buscar inspiração para abrir um negócio. Como Alex era filho de taiwanês e Rodrigo tinha vivido na China por três anos, os empreendedores estavam por dentro de uma nova moda em Taiwan: o ‘chá de bolhas’, bebida feita à base de chá. Inventada nos anos 1980, começou a bombar há alguns anos. Vendo o sucesso da bebida no continente, decidiram apostar e trazer o negócio para o Brasil.
Abriram em 2014, em Foz do Iguaçu (PR), a primeira unidade de Bubble Mix. Para tirar o negócio do papel, investiram R$ 60 mil. O dinheiro foi utilizado para importar o maquinário e parte dos insumos. Segundo Balotin, cerca de 70% dos produtos usados na produção das bebidas vêm de Taiwan.
Entre elas estão chá preto e chá verde, as principais bases das bebidas servidas na loja. Os drinks podem acompanhar baunilha, avelã e até pequenas bolinhas feitas com alga marinha. “Usamos gastronomia molecular para criar esse acompanhamento”, afirma.
De 2014 até 2016, os empreendedores abriram somente uma segunda unidade. “Fizemos dessa forma para validar o negócio antes de pensar em franquear a Bubble Mix”, diz Balotin. Em 2017, aderiram ao modelo de franquias, e viram o negócio crescer. Ao todo, são 12 lojas abertas, a maioria delas na região Sul do país.
Com ticket-médio de R$ 17, cada loja fatura por volta de R$ 50 mil ao mês. O que resultou num faturamento para a rede de R$ 3,2 milhões em 2017. Questionado sobre a possibilidade dos chás de bolhas serem mais um modismo, como as paletas mexicanas ou os cupcakes, Balotin diz que está seguro.
“Eu acredito que o nosso produto não é passageiro, porque lá fora, em mercados como os Estados Unidos e a Europa, ele segue bombando. É algo que existe há muito tempo.” Além disso, o empreendedor diz que a empresa se preparou para isso. “Passamos dois anos validando a marca antes de expandir. Vimos, testamos e acredito que meu produto não vai ser mais uma moda.”
Fonte: PEGN