A retomada da economia, novos investimentos em inovação, além da agenda ESG são alguns dos sinais de que 2022 trará bons frutos
Por Redação
Bons ventos para o cenário do varejo em 2022. Duas pesquisas – uma realizada pela consultoria KPMG e outra desenvolvida pela FISERV, com o título “Carat Insights Projeções Para o Varejo Omnichannel 2022″ apontam o otimismo como tendência para o varejo no ano que começa agora. A retomada da economia pós-pandemia da Covid-19, a perspectiva de novos investimentos em inovação digital e tecnologia, além da colocação em prática da agenda ESG são alguns dos sinais de que 2022 trará bons frutos para o setor.
E certamente o otimismo permeia a edição de 2022 da NRF, a maior feira de varejo do mundo, promovida pela NRF (National Retail Federation), que começa neste domingo, 16 de janeiro, com cobertura especial da Fast Company Brasil. O evento reúne os maiores players mundiais do setor e tratará de tendências, tecnologia, inovação e soluções para o varejo.
Aqui no Brasil, as perspectivas são positivas. Uma pesquisa intitulada “KPMG 2021 CEO Outlook: Consumo e Varejo” realizada pela consultoria KPMG com CEOs do setor varejista entre junho e julho de 2021, concluiu que a vacinação em massa da população global contra a Covid-19 abre perspectivas para o fim da pandemia. O documento afirma ainda que a diminuição do ritmo de contágio da doença já vem provocando expectativas otimistas em relação à recuperação da economia.
Alavancar crescimento é um dos objetivos dos entrevistados: entre os brasileiros entrevistados na pesquisa, 14% dos CEOs se mostraram interessados em operações de fusões e aquisições para os próximos três anos, como forma de crescer. O pilar social ESG é também um dos pontos de interesse apontados pela pesquisa. Para 86% dos líderes brasileiros do setor de varejo, o novo cenário promoveu a alteração do foco para o componente social da ESG. A forma de medição e divulgação do desempenho do ESG e o ceticismo em torno do greenwashing ainda são preocupações por parte dos executivos, mas de forma geral a pauta é considerada positiva pela maioria dos entrevistados.
A transformação digital também está na pauta dos líderes varejistas brasileiros. 58% deles acreditam que parcerias com provedores de dados terceirizados terão mais importância neste ano e 42% consideram que haverá uma dedicação maior para o avanço na digitalização e na conectividade das áreas funcionais. Além disso, 86% dos CEOs entrevistados veem a disrupção tecnológica como uma excelente oportunidade. Outro dado que chama a atenção é sobre a necessidade de investimentos em inovação: 64% dos CEOs brasileiros consideram que, para crescer, precisam investir mais em inovação e que, de certo modo, tudo gira em torno de disrupção tecnológica daqui para frente.
Outros números que chamam atenção no relatório: 46% das empresas entrevistadas registraram receitas acima de US$ 10 bilhões no último ano fiscal, mais que o dobro do ano anterior. Além disso, o grau de confiança impressiona: 86% dos CEOs brasileiros estão confiantes no setor em que operam, enquanto 76% estavam confiantes em 2020. A certeza do crescimento também é comum à maioria: 88% dos CEOs acreditam no crescimento de suas companhias, ao passo que este percentual aumenta para 100% quando se analisa especificamente o setor de consumo e varejo.
Para Elio Silva, diretor executivo de canais de marketing da Riachuelo, otimismo será cauteloso: “estamos com boas expectativas para o novo ano, mas seguimos atentos e observando o cenário e mercado com atenção”, diz o executivo. No setor do e-commerce, o gigante Mercado Livre também se diz otimista: “acreditamos fortemente que o e-commerce irá crescer ainda mais nos próximos anos, e seguiremos investindo para apresentar a melhor experiência de compra que pudermos”, diz Duda Cyreno, diretora comercial do Mercado Livre no Brasil.
Outros números que chamam atenção no relatório: 46% das empresas entrevistadas registraram receitas acima de US$ 10 bilhões no último ano fiscal, mais que o dobro do ano anterior. Além disso, o grau de confiança impressiona: 86% dos CEOs brasileiros estão confiantes no setor em que operam, enquanto 76% estavam confiantes em 2020. A certeza do crescimento também é comum à maioria: 88% dos CEOs acreditam no crescimento de suas companhias, ao passo que este percentual aumenta para 100% quando se analisa especificamente o setor de consumo e varejo.
Para Elio Silva, diretor executivo de canais de marketing da Riachuelo, otimismo será cauteloso: “estamos com boas expectativas para o novo ano, mas seguimos atentos e observando o cenário e mercado com atenção”, diz o executivo. No setor do e-commerce, o gigante Mercado Livre também se diz otimista: “acreditamos fortemente que o e-commerce irá crescer ainda mais nos próximos anos, e seguiremos investindo para apresentar a melhor experiência de compra que pudermos”, diz Duda Cyreno, diretora comercial do Mercado Livre no Brasil.
Fonte: Fast Company