A Casa do Construtor – rede de lojas de aluguel de máquinas e equipamentos de pequeno porte para a construção civil – se aproxima do fim de outubro com a estimativa de elevar sua receita em 17%, no ano, para R$ 325 milhões.
A alta é menor do que os 25% projetados antes da pandemia de covid-19, mas, se alcançado, significará desempenho bem melhor do que o indicado nos primeiros meses após a disseminação do coronavírus, quando a expectativa era de estabilidade ou encolhimento, segundo o sócio da Casa do Construtor, Altino Cristofoletti Junior.
Na prática, isso tem resultado em reformas. A readequação de escritórios e lojas para atenderem às necessidades sanitárias decorrentes da pandemia foi outro fator que resultou em mais aluguel de máquinas e equipamentos.
Segundo o sócio da Casa do Construtor, por enquanto, nenhum impacto na demanda foi sentido devido à redução do auxílio-emergencial pela metade. “O faturamento de outubro deve superar o de setembro em 10%”, diz.
Atualmente, a rede tem 280 lojas em operação – 20 próprias e as demais, franqueadas. A estimativa de Cristofoletti é que mais dez ou 15 lojas sejam abertas, até o fim do ano, incluindo dois pontos de venda próprios na capital paulista. Para 2021, há expectativa que o número de lojas chegue a 400 e que o faturamento atinja R$ 400 milhões. Conforme os planos de expansão da rede, o faturamento alcançará o patamar de R$ 1 bilhão em 2026.
A Casa do Construtor compra máquinas e equipamentos de concreteiras e betoneiras a utensílios de jardinagem. Clientes diretamente ligados a atividades relacionadas à construção respondem por 60% do faturamento, enquanto pessoas físicas são responsáveis pelos demais 40%.
Fonte: Valor Econômico