O impacto da internet é indiscutível quando o assunto é influência de compra. Pensando nisso, a PwC fez uma pesquisa para entender de quais canais influenciam mais no desejo e ato de compra dos brasileiros.
Lideram a lista os sites de comparação de preços, como o Buscapé, como principal influente para 52% dos consumidores. A disponibilidade de produtos nos sites de multimarcas ocupa a segunda posição, com 40% empatado com as redes sociais.
Os e-mails enviados pelos varejistas ou pelas marcas representam 23% da influência de compra dos brasileiros. Seguido das redes sociais visuais, como Instagram, com 22%.
Os posts em blogs também entram como influenciadores. Eles representam a influência de 17% para os consumidores, segundo a pesquisa. Os sites de varejistas monomarcas também são importantes e ocupam 16% dessa influência.
Os aplicativos também aparecem como influenciadores de compras, com 12%. Seguido da imprensa e das revistas digitais, 11%. Para 9% dos entrevistados, nenhum desses itens impacta na compra pela internet.
Redes sociais
Não é mais segredo para ninguém que os brasileiros são os principais e mais intensos usuários das redes sociais no mundo. Por isso, aqui, esses canais funcionam como uma ótima oportunidade de troca de informações e envio de oferta dos consumidores.
Para 61% dos brasileiros as redes sociais são um ótimo local para ler avaliações e comentários antes de realizar compras. O número é bem mais robusto do que a média global levantada pela PWC, de 47%.
As redes também são usadas por 49% dos brasileiros para receber ofertas promocionais. O número também é superior a média global que registrou 34%.
O ambiente virtual é usado por 44% dos brasileiros para descobrir novas marcas e produtos, diferente dos 39% da média dos outros países.
Para 36% dos consumidores nacionais as redes sociais são um importante local para ver os anúncios de marcas que eles gostariam de comprar. Nesse quesito, o número global também é inferior e registra 23%.
Vinte e sete porcento dos consumidores que desejam escrever avaliações e comentários dos produtos usam as mídias digitais. O número é próximo da média global que registra 20% segundo a PwC.
Poucos brasileiros usam as redes para se associar a marcas específicas ou varejistas. A quantidade corresponde a 16%, um pouco menor do que a média global de 19%.
Fonte: Novarejo