A Cacau Show pretende investir entre R$ 30 milhões e R$ 50 milhões em recursos próprios na abertura de lojas de grande porte no país. Com essas unidades, a empresa pretende reforçar a oferta de serviços.
A primeira loja do tipo foi aberta no fim de agosto no Morumbi Shopping, na zona sul de São Paulo. Élio França e Silva, vice-presidente de marketing e vendas da Cacau Show, disse que vai abrir até dezembro um ponto no Jundiaí Shopping, em Jundiaí (SP), e outro no Barra Shopping Sul, em Porto Alegre. Até o fim de 2019, a meta é abrir de 15 a 25 megalojas.
Com área entre 400 m2 e 450 m2, as novas unidades demandarão investimento médio de R$ 2 milhões cada uma. Além da área de exposição de produtos, esses pontos de venda possuem uma cafeteria, onde são oferecidos lanches, cafés, mousses e bombons artesanais vendidos exclusivamente nessas lojas. Em outro espaço, é possível ver o processamento do cacau. A unidade também oferece cursos para adultos e crianças.
“Nas lojas de franquia, de 30 m2, não é possível oferecer uma experiência completa da marca”, afirmou Silva. As lojas de maior porte permitem apresentar todo o portfólio de produtos e serviços, disse o executivo.
A meta da Cacau Show é abrir pelo menos uma megaloja em cada cidade de grande porte no país. No alvo estão shopping centers que atendem principalmente públicos das classes A e B e que possuem alto fluxo de visitantes.
Em relação às lojas de franquia, a Cacau Show mantém o plano de chegar a 4 mil lojas no país. Atualmente, a rede possui 2.167 unidades. Neste ano, serão inaugurados 206 pontos de venda. A expectativa é que a marca movimente R$ 3,9 bilhões neste ano – 20% mais do que em 2017. A companhia não divulga resultados financeiros.
A Cacau Show é a segunda marca de chocolate mais vendida no país, com 9,6% de participação de mercado. À sua frente está a Lacta, da Mondelez International, com uma fatia de 12,1%. A Nestlé aparece em terceiro, com 9,7%. Os dados são da Euromonitor International. A consultoria estima que o mercado de chocolate crescerá 2,5% em volume neste ano no Brasil, para 274,5 mil toneladas. Em valor, a previsão é de um avanço de 5,8%, para R$ 13,3 bilhões.
Fonte: Valor Econômico