Levando em conta as varejistas sob o seu universo de cobertura, o BTG prevê um lucro líquido consolidado do setor de R$ 1,96 bilhão referente ao quarto trimestre de 2017, o que representará crescimento de 94% sobre igual período em 2016.
Na mesma base de comparação, a projeção é de expansão média de 4,3% nas vendas “mesmas lojas”, com aumento de 8% nas receitas. Mais uma vez, segundo os analistas, se destacarão as empresas de consumo discricionário, como eletrodomésticos e vestuário, e de e-commerce.
“A mensagem do fim de 2017 parece clara: como as variáveis econômicas devem continuar (pelo menos no início do ano) o seu caminho de recuperação, esperamos uma perspectiva mais favorável para as varejistas em 2018, seguindo a tendência de recuperação dos últimos trimestres”, diz relatório assinado por Fabio Monteiro e Luiz Guanais.
Sob tal premissa macroeconômica, os analistas entendem que a execução de cada empresa será um elemento-chave para distinguir as ações que terão desempenho acima da média.
Neste contexto, a equipe do BTG prefere combinar casos de investimento com mais prêmio, geralmente, não baratos, como Lojas Renner, Lojas Americanas e CVC, com nomes dotados de maior exposição ao segmento de e-commerce, como Magazine Luiza e B2W. A recomendação é de compra para esses papéis.
Fonte: Investing