Remy estaria em busca de um novo controlador para a holding de drogarias – ele permaneceria na empresa como minoritário. Segundo o RR apurou, a rede varejista, com cerca de 800 farmácias, já teria sido oferecida à norte-americana CVS e à cearense Pague Menos. A própria recompra das ações em bolsa anunciada pela BR Pharma na semana passada teria como objetivo zerar o free float e, assim, evitar o posterior pagamento de tag along aos minoritários – hoje há pouco mais de 5% do capital em mercado.
A situação da BR Pharma é delicada. A companhia acumula um prejuízo de R$ 1,5 bilhão neste ano e estaria enfrentando dificuldades para honrar compromissos de curto prazo e até mesmo repor seus estoques.
Dentro da empresa, entre os antigos executivos, a percepção é que Paulo Remy, dono da Lyon Capital, deu um passo maior do que a perna ao assumir um negócio no qual nem os alquimistas financeiros do BTG conseguiram dar jeito. Pelo contrário. Empurraram a BR Pharma para a frente por um valor simbólico e junto com ela uma dívida de mais de R$ 1 bilhão aparentemente impagável sem uma boa dose de capital.- Relatório Reservado
Fonte: Panorama Farmacêutico